Eu confiava de olhos fechados Enquanto cê mentia do meu lado Dizia “te amo” com voz mansa E já deitava em outra cama sem lembrança O meu coração foi teu abrigo E cê foi abrigo… de outro alguém contigo Jurei que nunca ia te deixar Mas teu veneno me ensinou a acordar E agora tô aqui, tentando me juntar Enquanto cê ri, fingindo não errar Como dói a galha, meu Deus, que pancada Cê cortou meu peito com palavra envenenada Foi traição sem aviso, foi faca no escuro Me arrancou da alma o pouco que era puro Nunca imaginei que fosse desse jeito Tão de repente, tão cruel no meu peito E o pior é que mesmo sofrendo assim Eu ainda me pego pensando em ti... no fim Fui fiel até nas minhas fraquezas Enquanto cê colecionava surpresas Não foi só o corpo que você traiu Foi o amor que em mim ainda existiu Te dei meu tempo, minha história inteira Mas pra você, fui só passageira Hoje eu bebo pra tentar esquecer Mas cada gole me lembra você Como dói a galha, meu Deus, que pancada Cê cortou meu peito com palavra envenenada Foi traição sem aviso, foi faca no escuro Me arrancou da alma o pouco que era puro Nunca imaginei que fosse desse jeito Tão de repente, tão cruel no meu peito E o pior é que mesmo sofrendo assim Eu ainda me pego pensando em ti... no fim [Ponte – voz e violão, clima mais íntimo] Dói mais que saudade, dói mais que o adeus Dói saber que cê jogou meu amor ao breu Mas uma hora essa dor vira canção E cê vai ouvir meu nome na contramão... Como dói a galha, meu Deus, que pancada...