Do Sertão A Favela
Composição: Claudio Luis de Jesus Santos.DO SERTÃO A FAVELA
Do sertão seco à ladeira acesa,
o grito do povo nunca foi fraqueza.
Canudos vive. Favela resiste.
Lá no sertão, onde o chão racha o pé,
Nasceu Conselheiro pregando com fé.
Contra o imposto, o latifúndio e a traição,
Fez de Canudos um mundo irmão.
Povo sem nada, mas com esperança,
Lutava com força, com fé, com criança.
Mas veio o governo com ódio e fuzil,
Queria apagar quem sonhava um Brasil.
Canudos tombou, mas não se calou,
A luta seguiu, o tempo levou.
No alto do morro, favela nasceu,
Com nome de planta que ali floresceu.
Canudos tombou, mas não se calou,
A luta seguiu, o tempo levou.
No alto do morro, favela nasceu,
Com nome de planta que ali floresceu.
Quando a guerra acabou, sobrou desespero,
Soldado largado, sem lar, sem dinheiro.
Subiram o morro, buscaram abrigo,
A favela surgiu com o tempo sofrido.
O nome veio da planta do chão,
Que crescia em Canudos na seca do sertão.
E ali no Rio, nasceu Providência,
Favela é raiz, é voz, é resistência.
Canudos tombou, mas não se calou,
A luta seguiu, o tempo levou.
No alto do morro, favela nasceu,
Com nome de planta que ali floresceu.
Canudos tombou, mas não se calou,
A luta seguiu, o tempo levou.
No alto do morro, favela nasceu,
Com nome de planta que ali floresceu.
De Antônio ao favelado, é o mesmo clamor,
Justiça, comida, respeito e amor.
E mesmo que tentem calar nossa história,
A favela é tambor que guarda a memória.
Canudos caiu, mas não se perdeu,
A chama da luta no morro acendeu.
Do barro rachado à ladeira bela,
Vive a esperança chamada Favela.
No peito do povo, a dor é certeza,
Mas nunca se rende nossa fortaleza.
Canudos tombou, mas não se calou,
A luta seguiu, o tempo levou.
No alto do morro, favela nasceu,
Com nome de planta que ali floresceu.
Canudos tombou, mas não se calou,
A luta seguiu, o tempo levou.
No alto do morro, favela nasceu,
Com nome de planta que ali floresceu.
Canudos caiu, mas não se perdeu,
A chama da luta no morro acendeu.
Do barro rachado à ladeira bela,
Vive a esperança chamada Favela.
No peito do povo, a dor é certeza,
Mas nunca se rende nossa fortaleza.
Canudos tombou, mas não se calou,
A luta seguiu, o tempo levou.
No alto do morro, favela nasceu,
Com nome de planta que ali floresceu.
Canudos tombou, mas não se calou,
A luta seguiu, o tempo levou.
No alto do morro, favela nasceu,
Com nome de planta que ali floresceu.