Jus Becks

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Cidade/EstadoCuritiba / PR
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Sonhos & Pesadelos

Composição: Alexandre Rodrigues.
Eu já perdi a conta De quantas noites eu fui pra cama com a cabeça tonta De tanto ficar pensando Pesadelos nessa vida, eu ainda tô sonhando Ainda tô rimando, vejo tantos se entregando E parando, só que, mano, se eu errar vai ser tentando Uma visão eu tenho, mas só eu tô enxergando E quem não sabe de onde eu venho não entende como eu ando Mas o tempo corre, eu vejo tantos se cansando E o sonho morre, mas o meu morre lutando Tipo mais um espartano, eu não nasci pra ser fulano Eu tenho um plano e esse plano é viver do que eu amo Foda-se quem só for me odiar O seu limite não vai me limitar Por cima de quem na minha frente entrar Que esse é meu sonho e ele não vão me tirar Mano, eu vim pra caçar, questão de tempo pra alcançar Eu não sei o que é descansar, eu não vou deixar me passar Eu amo vir aqui rimar e eu mando até não ter mais ar Até não ter mais vida, nem batida, nem por que estar Vivo nessa porra, é faça isso bem ou morra Mano, eu vivo essa porra e quem não for isso, corra É comigo que eu concorro e se não for, não tem sentido Se não for pra ser melhor, é melhor nem estar vivo E eu elevo o nível porque menos eu não faço Pau no impossível, eu venço ele no cansaço Eu me fiz audível pra você e o seu descaso Se eu levei tempo pra isso é porque eu sempre me atraso Foram vários anos e perdas e ganhos, vitórias, derrotas, de todos tamanhos E contra são tantos, quantos são meus manos? Não sou eu que perco quando eu que apanho Mas, mano, é tão fácil pra alguém me julgar e fica difícil pra alguém me ajudar "Hoje não vai dar, mas vamos marcar", mas é "tamo junto" se eu estourar Mano, eu não tenho medo, ou melhor, não sou covarde Eu não fiz o enredo, mas arraso na minha parte Eu escolho a dedo as mãos que tocam na minha arte Eu rimo até cedo, então eu nunca durmo tarde É só fazer a conta Pra mim não faz diferença quem não vem pra somar Pra que serve experiência se esquece de ousar? E de nascença eu penso fora da caixa, tipo Pa-pa-pa-pa-paralelepípedo, tão grande é meu epíteto Pequeno no tamanho, mas gigante no espírito Respondo, em tom satírico, "quem é que é o eu lírico?" Que eu vou ser o melhor, eu vim provar de modo empírico Eu vi mais do mesmo e rimas a esmo, pro jogo cansado, eu sou um refresco Serviço de porco, aqui vira torresmo, meu mano, eu te dou um inferno Dantesco Porque eu vim no modo ver e conquistar, quem quer um pedaço, vai ter que pegar E rappers tão tipo "a gente manda", mas tudo que eu ouço é blá blá blá blá Meu dedo do meio é o que eu tenho pra dar, e é tipo um kg de explosivo Eu tenho estilo, meus manos comigo, meus planos, meus anos são meu distintivo Tem vezes que tudo fica cansativo e é tão difícil pra ser criativo Mas eu tenho incentivo e meu próprio motivo, e ficar pra história é meu objetivo Cansei de ser depressivo Mas meu rap é compulsivo Eu peço no imperativo E você me dar meu espaço? Negativo Tudo é relativo e esses são os meus relatos O mundo é colorido e esses são só meus retratos Mas uma coisa é fato, eu tenho tudo que eu preciso E eu saio com um sorriso

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