O inverno de antigamente era de arrepiar o pelo Nas noites de geada grande a água virava gelo Saltava de madrugada e lavava o rosto na sanga Depois ia pra mangueira e logo tirava a manga Tomava um bom camargo e tratava a criação Encilhava o Dinamite que dormia no galpão Saáa quebrando gelo lá pro fundo da invernada Conferindo os banhado' e salvando vaca atolada A neve daquele tempo quebrava caibro e galpão Deixava tudo branquinho um metro acima do chão Quebrava galho e pinheiro e deitava o taquaral Para enfrentar tudo isso somente o homem rural Hoje está diferente, não dá nem pra comparar Todos falando que lagos banhado e rios vão secar E em menos de dois século', Amazônia acabar Calor do planeta Terra difícil de suportar Gastaram muito dinheiro com aquecimento global Dizem que o nível do mar sobe acima do normal Geleiras descongelando e correndo para o mar Soberana natureza ninguém poderá mudar O buraco na camada não pára de aumentar Verbas para o combate está para terminar Envolvidos no contexto correndo o dia inteiro Andando de carro novo e o bolso cheio de dinheiro E alguns pesquisadores culpando até o ruminante Eu tenho convicção que isso não é o bastante Isentaram os cavalo' e os burros desta enquete Pobre deixa o carro em casa e sai passear de charrete Aquecimento global que enriqueceu muita gente A nossa temperatura está cada vez mais quente A camada de ozônio aumentando mais o rombo Mordomia para os técnico', o resto ardendo o lombo Tudo isso que falaram confunde a minha mente Quando paro pra pensar no futuro desta gente Natureza é soberana e não se importa com isso Tem gente ganhando muito e prestando pouco serviço