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Ory Souza, Selvagem por Excelência
EstiloSertanejo
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Rio das antas e o progresso

Composição: Ory Souza.
No tempo do meu avô Rio das Anta' era possante Cercado de mata virgem, fauna e flora exuberante Sua água era potável, tinha peixe a "reviria" Não era preciso rede pra fazer a pescaria Sua margem tinha madeira de todas as qualidade' Madeireiros se instalavam e cortavam à vontade Exportava a melhor parte, o resto desperdiçava A serragem ia p'o rio sem pensar no que causava Acabaram a mata virgem, também o leito do rio Mataram todos os peixes e lançaram um desafio Se alguém quiser pescar, que procure os afluente' E, pouco tempo depois, o Rio das Anta' estava doente Sem ter mais o que matar foram todos se mandando Levaram o que prestava, deixaram o resto minguando Há muito tempo depois descobriram outras riquezas Construíndo hidrelétrica e dezenas de represas Poderoso Rio das Antas sempre fazendo sucesso Alimentando nação e acompanhando o progresso Hoje produz energia pra sua população Distribuindo riqueza, acompanhando a evolução Para cantar o Rio das Anta' não preciso que me mande Levarei sempre no peito por todo o lugar que eu ande No dia que eu morrer estou pedindo à minha gente Largar a cinza do corpo num dia de grande enchente

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