POETAS SEM NOME

POETAS SEM NOME

EstiloRock
Cidade/EstadoDiadema / SP
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Aparição

Composição: Antonio Vitor e José Vitor.
O universo era franzino e cabia em sua voz. O seu corpo também era mas abrigava veredas. Tatuagens recobriam seus braços tão longos qual serpentes tatuadas sobre outras peles: Cynthia, Daddy, traços rudes em divino corpo; Seios fartos, ferradura, coração no ombro, postos. Qual nação, precisamente, nos cabelos ou rosto? Ache-me, estou por ai não sou cigana de hoje nem medieval... Ache-me, que estou confusa nesta cidade desperta - sobrenatural. Parecia mesmo árabe ou até hindu sem o ponto encarnado entre olhos navalhas. A marca ali no canto, lábio polpa a esquerda. Que sinais mais neste corpo que cantava assombros? Que valiam palco, luzes, microfones, palmas? É uma azaléia esgotada entre fios múltiplos e aparelhos sem som para a voz galáctica? Toque-me, sob os lençóis pois sou a imagem querida do que em mim se corroi; toque-me: minha alma viva naquilo mais doce em mim e que me constrói. Toque-me...

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