Tô perdido nas luzes na neblina, Teu perfume na minha blusa ainda, Tua sombra sempre me domina, Cê me chama e a minha alma inclina. No teu beijo eu perco a linha, Teu olhar que sempre me aproxima, Eu tentando fugir da rotina, Mas você me prende igual corrente fina. E eu caindo devagar, tipo cena de filme, Teu toque me acalma e ao mesmo tempo finge Que não sente nada, mas teu corpo insiste, E quando eu toco em você tudo existe. Baby, quando cê vem, eu desço lento, Teu corpo vira o meu movimento, Perdidos dentro do sentimento, Tua energia muda o meu tempo. Baby, quando cê vem, nada é igual, Nosso som vira um ritual, Cê me puxa pra um portal, Onde tudo vira surreal. Cê aparece e o mundo para, Tua voz na mente sempre dispara, Tua dança no escuro prepara, A chama que amanhã me declara. Nosso toque é tipo veneno, Perigoso, doce, sereno, Eu te provo e vicio cedo, Cê me quebra e monta o esquema. E quando bate a luz no teu rosto, Eu vejo tudo que eu mais gosto, Te levo longe só no impulso, Te devolvo o ar com o meu sopro. Baby, quando cê vem, eu desço lento, Teu corpo vira o meu movimento, Perdidos dentro do sentimento, Tua energia muda o meu tempo. Baby, quando cê vem, nada é igual, Nosso som vira um ritual, Cê me puxa pra um portal, Onde tudo vira surreal.