Verso 1 – Lamento do exílio: Junto aos rios da Babilônia, sentamos, choramos, Com saudade de Sião, lembranças que carregamos. Nas margens da dor, nos salgueiros penduramos, As harpas da inspiração… silenciamos. Nos pediam canções, nossos opressores riam, “Canta aí, hebreu, uma canção de Jerusalém!” Mas como louvar em terra estranha, em aflição? Se o coração tá longe… preso em outra nação. Verso 2 – Juramento de fidelidade: Se eu esquecer Jerusalém, que minha mão se cale, Que minha língua se prenda se a memória falha. Tu és minha alegria, minha herança, meu lar, Mesmo longe, eu prometo: jamais vou te deixar! Verso 3 – Clamor por justiça: Lembra, Senhor, dos edomitas no dia da queda, Gritando: "Arrasem tudo!", sem dó, sem trégua. É Babilônia? Tão cheio de vaidade, Vai colher o que plantou — chega a verdade! Verso 4 – A dor que grita: Feliz quem devolver o que nos fizemos, Quem sente nossa dor, quem paga o que veio. A ira é real, mas é o clamor do coração, Ferido pela guerra, sem lar, sem nação. Refrão (declamado ou cantado): Como cantar canções do Senhor, Num lugar onde só resta a dor? Sião, minha alma você quer bem, Mesmo no exílio, você também ama.