RETRATO DE DORIAN GRAY Que palavras são estas, o que dissestes? Pincéis adoçados em cores celestes. Reflexo no lago, perfumes campestres... Fulguras de amor; quantas quisestes. Um dia o sol há de brilhar! Tanto ciúme, tanta conversa. Tanta espera, tanta pressa. Quanta beleza iluminava a leste. De onde provém o sangue? O que fizestes? Um dia ei de matar! Porque é só assim: cure a alma com os sentidos Talvez no fim não mais me atormente o medo. Balbucio um sim, outrora teria mentido. Confie em mim a beleza esconde segredos!