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AltiVox

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EstiloRock
Cidade/EstadoMontes Claros / MG
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O Bater Do Martelo

Composição: Júnior Lisboa, Marcelo Jose da Silva de Magalhães.
Um dia aprendi que havia dois mundos, e um deles não podia alcançar. Se não tivesse uma vida de dor, sem minha loucura e sem prazer. Que os que choram são abençoados, “o mundo sensível é de vocês”. E tem que sofrer, vigiar o viver, e o mundo da razão esquecer. A Minha vontade está destinada, a ser o que me ensinou. Não vale o que eu penso me pune o que faço, senão, não posso alcançar. Algum desses “ismos” vai libertar, a todo que assentir. Assim enganado, a vida é mais fácil, um peso de se carregar. Golpes de martelo. Golpes de martelo, que destrói um ideal. Golpes de martelo, para um novo eu pensar. Golpes de martelo. Nessa falta de sentido agora decidi como vou viver. Também já decidi que nesse mundo posso e devo ter prazer. Então agora venho aqui e quero negar tudo que me iludiu. Não aceito o seu domínio niilista agora sou. Minha vida está sustentada no nada, não há sentido nem missão. Mas sem tristeza, sem autocídio, pois eu estou livre para viver. Nego a tudo, nego vocês, não vou em outro mundo esperar. A vida é hoje, minha vida é agora, no caos que eu consigo brilhar. Golpes de martelo. Golpes de martelo, que destrói um ideal. Golpes de martelo, para um novo eu pensar. Golpes de martelo. Sem sentido, essa existência. O universo não se importa com você. O que é o bem, o que é o mal? Pouco importa: desejos, valores. O que é verdade e o que é mentira. Medos humanos não têm importância. Alguns acorrentados sem saber. Todos um dia vão morrer. E eu sozinho fora desse algar. Não há paraíso aqui nem lá. O que é o além, o que é o aqui. Novo homem, livre sou.

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