Revolta Mútua

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Cidade/EstadoSão Paulo / SP
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A Anarquia Não é Utopia

Composição: Marcos Ribeiro/André Anacoreta/Gabriel Ácrata QZ5AB1790955.
Estado, família, igreja, justiça Fantasmas que desprezo o meu sangue é anarquista A polícia é o cão da burguesia Dos homens de bem sob o véu da hipocrisia A lei pesa a balança pro poder O povo defende sem perceber Foda-se o bispo, o padre e o pastor A ganância do impostor nunca me enganou Nada impedirá minha potência Pois eu pago o bem com o bem e o mal com a violência Toda liberdade é negra, é pária Não é vermelha nem da cor da sua pátria Pátria é o caralho, sou cidadão do mundo Sou africano, sou índio, sou um novo homem a cada segundo, a cada segundo Não acredito nas bandeiras dos partidos Que proclamam os proletários unidos Um soldado patriota escravo como sina Prá defender os interesses dos que estão acima Não sou nem serei o que o sistema quer: Joãos e Marias Sou revoltado vivendo um devir-minoria O meu grito é anarquia A anarquia não é utopia É a ação que vem do coração Nazistas, fascistas não passarão Não adianta o opressor tentar trancar meu grito Não me iludo com dinheiro sujo nem sorriso cínico Sou louco, sou ateu, sou anarquista Não preciso de senhores eu que faço minha justiça Minha lei é liberdade custe o que custar Nem que eu tenha que morrer ou tenha que matar Sou spartacus na arena enfrentando o império Derrubando a muralha, destruindo o castelo Não há defesa contra a rajada dos meu versos Passo por cima do labirinto de concreto Que aprisiona as massas num jogo vicioso Que transforma a cidade num hospício odioso Eu digo não a toda forma de poder Eu digo não a toda forma de opressão Minha manifestação se faz no dia a dia É por isso que a anarquia não é utopia Ninguém me governa nem na terra nem no céu Minha visão é horizontal não é sua torre de babel Democracia é ilusão de alforria E o capitalismo a religião que anestesia A anarquia não é utopia É a ação que vem do coração Nazistas, fascistas não passarão Diante desses fascistas que não passam de carniças Eu sou um negro e temido urubu O robocop entra em choque por causa do meu estilo Autoridade vai tomar no cu Eu não sigo este caminho, não, onde as pessoas seguem cegas e adestradas Sei que posso destruir essas correntes, que impedem que o sonho seja a rota mais traçada Sou como um rádio de guerra abandonado Que ainda traz mensagens de um mundo angustiado Um foragido do sistema, sem algemas que aprisionam as multidões Pelas grades invisíveis que a mídia utiliza para por os seus grilhões Roubando as nossas vidas em troca do consumo Transformando a pessoa em um número marcado Minha visão do real tá me deixando no breu E por um curto momento de pensamento eu viajo Um trem desgovernado, sem condutor Anunciando que a liberdade já chegou Eu sou pensante, escrevo letras com sangue, rasgo meus versos nos autos- falantes Sem lenço e sem documento estou aqui de passagem A propriedade é um roubo Minha natureza é selvagem A anarquia não é utopia É a ação que vem do coração Nazistas, fascistas não passarão Em memória a todos os que morreram nas trincheiras defendendo a liberdade Por todos os que lutaram contra o nazismo e o fascismo na segunda guerra Aos artistas e pensadores que com suas ideias acenderam as chamas da resistência Às bravas mulheres que lutaram para derrubar o regime patriarcal E a todos aqueles que foram torturados, presos, execrados, expulsos, exilados, massacrados por regimes autoritários nos quatro cantos do mundo Gritamos que: A anarquia não é utopia!

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