Qual Seu Personagem Parte 1
Composição: Audsandro / Rafael 25054509d190608h164552.QUAL SEU PERSONAGEM? (PARTE I)
Qual o seu personagem? Quem você gostaria de ser? Quem você realmente é? (2x)
Rei Lear, a disputa pela herança e a loucura de um rei pai que sofre a ingratidão das filhas.
Romeu e Julieta, a guerra entre famílias e o amor que só se consuma com a morte.
Ricardo Terceiro e as tramas contra todos os que se opusessem ao seu reinado de terror.
Macbeth e os delírios de um rei cheio da busca pelo poder e sua Lady que sonha com a cobiça.
Antônio e Cleópatra, amor e conquistas, megalomanias faraônicas e traições nos exércitos.
O mercador de Veneza Shylock e a legalidade estrita das leis versus hermenêuticas, jogos de interpretação das leis.
A tempestade dos espíritos, duendes, seres fantásticos da natureza e das várias dimensões dos mundos.
Hamlet, o espírito irrequieto de seu pai, o suicídio de sua noiva e sua busca por vingança pela morte de seu pai.
Qual o seu personagem? Quem você gostaria de ser? Quem você realmente é? (2x)
A morte e a vida Severina de tantos Severinos filhos de tantas secas, pedras, facas só lâminas e cães sem plumas.
Tão poucos Gracilianos cheios de angústia do cotidiano cheio de náusea, dos cárceres cheios de ideais esquecidos...
Augustos tão pouco angelicais, cheios de morte, escuridão, rancor e ciência fria.
Riobaldos e linguagens que são verdadeiras paisagens de neologismos e teias de signos e significados.
Boca de ouro, tráfico de drogas, jogos ilegais e o pior féretro para a falecida...
A castidade fruto de uma tragédia Engraçadinha de taras, segredos e psicoses mal resolvidas.
Te perdoo por te trair e os sete gatinhos tão cheios de culpa numa família tão sem falta de escrúpulos e dignidade.
Qual o seu personagem? Quem você gostaria de ser? Quem você realmente é? (2x)
A divina comédia humana, a balzaquiana tragédia humana e o espírito corrupto das leis em que a letra mata, mas o espírito vivifica.
As duas almas que temos do outro lado do espelho machadiano. O alferes é a alma exterior.
Mademoselle Fifi, Geni e a ópera do malandro que é só quem vai preso dentro de toda corrupção do sistema de alto a baixo.
Enquanto isso, no Brasil, nós todos somos Carolinas vendo impassíveis o tempo passar na janela...
Irmãos Karamázov e o diálogo entre o ateísmo, Cristianismo, sensualismo e a busca por prazeres.
Raskolnikov, a questão da culpa e os terrores na mente de um assassino e sua fuga do castigo.
O estrangeiro e o homicídio sem motivação, o sol sobre os pensamentos confusos e a anomia.
Qual o seu personagem? Quem você gostaria de ser? Quem você realmente é? (2x)
A cegueira de Édipo Rei e o complexo de Elektra ante as neuroses de Freud.
Ah, dignidade! O que é isto dentro do Brasil? Brasileiro só é solidário no câncer que é a corrupção...
Seres mitológicos e os arquétipos de Jung, deuses, semideuses, heróis seriam espíritos evoluídos de outros mundos, Kardec?
Ah, triste Policarpo, tuas raízes, teus ideais nessa terra do Pau Brasil em essência é cada vez mais uma geleia geral.
Um certo Capitão Rodrigo e sua força. A personalidade e os sonhos da cachorra Baleia. O tempo e o vento do caráter do Homem e sua terra
Lampião e Maria Bonita, Corisco e Dadá, os cangaceiros. Luta social ou sanguinários e saqueadores?
Qual o seu personagem? Quem você gostaria de ser? Quem você realmente é? (2x)
O sonho de Bovary que se matou cheia de culpa e sem resignação.
O justo Jean Valjean que ensinou ao Promotor que a Justiça é maior que qualquer lei.
Simão Bacamarte que mostrou que a loucura é uma convenção social e que o normal é ser louco.
Dom Quixote tão apaixonado que via em toda mulher sua Dulcinéia.
Raskolnikov com a culpa pelo assassinato em sua alma, maior que qualquer castigo da lei.
Macbeth e sua lady com os horrores dos remorso em alma cheia de pesadelos e fantasmas.
Bonitinha, mas ordinária, tão vulgarmente atual. Até Chico já a perdoou por lhe trair
O beijo no asfalto enrustido e o espiritismo e a sujeira de Madame Clessy
O golpe de mestre, sete homens e um destino, o bom, o mal e o feio (faroestes).
Mostram que a força do caráter é maior que qualquer lei ou costume.