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Confira dicas para conseguir patrocínio para seu trabalho artístico

Por: Gustavo Morais

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Se você tem um projeto musical, certamente já precisou saber “como conseguir patrocínio para dar um up na carreira”. De acordo com o senso comum, a figura do patrocinador aparenta ser a do cara que injeta dinheiro em uma banda. Porém, nem todo mundo se lembra de que existem três formas básicas de ser patrocinado:

  1. Dinheiro –> verba para arcar com custos. É literalmente a grana que vai bancar a produção de um clipe, de um EP e de qualquer coisa que o valha.
  2. Permuta –> troca de algum bem ou serviço necessário para execução do projeto.
  3. Influência –> parceria com aquela pessoa que possa ajudar na divulgação do seu trabalho.

Num mundo perfeito, a sua banda contaria com os três tipos de patrocinadores! Apesar de parecer difícil, você pode descolar os três apoiadores que ajudarão a decolagem de sua carreira. Com um pouquinho de esforço e bom planejamento, o jogo vira a seu favor.

Tenha tudo na “ponta do lápis” (Foto/Pexels)

Para resolver a situação do dinheiro, você pode recorrer ao crowdfunding. Em tempos de crise e de comunicação digital, o que não faltam são as famosas plataformas de financiamento coletivo. Para ter sucesso nesta empreitada, você precisa de um projeto bem elaborado e de divulgação nos locais certos [redes sociais, grupos de WhatsApp, etc e tal].

Atenção: não seja ganancioso! Jamais tente arrecadar mais do que o necessário para a execução de seu projeto. Se você é um artista independente e luta pela gravação de um EP, para que vai precisar de uma verba que banque a gravação de um DVD em um estádio?

Sempre tem alguém disposto a investir em um projeto bem elaborado (Foto/Pexels)

Você também pode participar de editais de alguma “Lei de Incentivo à Cultura”. Apesar de existirem em ambiente federal, estadual ou municipal, os editais são bem concorridos e limitados. Nunca é demais te lembrar que ser beneficiado pela “Lei de Incentivo” não garante a arrecadação da verba autorizada, ou seja, as grandes corporações têm o direito de não se interessarem pelo seu projeto.

Apesar de não envolver “dinheiro vivo”, a permuta traz um imenso ganho indireto. Em troca de ter o nome citado nos agradecimentos de um EP ou na ficha técnica de um videoclipe, uma loja/marca de roupas, por exemplo, pode descolar as roupas que você e seus companheiros de banda vão usar em shows, vídeos, etc.

Você pode descolar roupas transadas e bons instrumentos por meio de permuta (Foto/Pexels)

Como as permutas são “livres e ilimitadas”, você também pode fazer acordos com lojistas de instrumentos musicais, estúdios, equipes de sonorização e iluminação, entre outros atores do mercado musical. Se não conseguir isenção, pelo menos um bom desconto já pode rolar!

Quando partir para busca de influência, você precisa ter cuidado para não cair nas armadilhas do jabá. Apesar de jogar a ética no buraco, sempre haverá um “profissional” disposto a receber uma grana para tocar sua música nas emissoras de rádio e TV. Fuja desses caras, simples assim. Tente fazer seu trabalho chegar nas mãos e ouvidos das pessoas certas e tenha gratidão público pelo trabalho do crítico não jabazeiro.

P.S.:

Já que estamos lidando de assuntos que envolvem carreira, nós temos algo mais para te ajudar com questões que envolvem profissionalismo. Confira os links abaixo e não se arrependerá!

 

Gustavo Morais