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Cameron Carson

Cameron Carson

EstiloPop
Cidade/EstadoBelo Horizonte / MG
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Histórias Na Areia

Composição: Matheus Augusto Da Silva Santos.
Amei demais e recebi apenas sexo em devolução, O amor que eu quis pra nós dois ficou apenas num colchão. Escrevi histórias na areia da praia, Mas a maré levou, como leva tudo que desmaia. Te dei o mundo em papel de bala, com cheiro de cigarro e vinho, E você sorriu torto, dizendo que o amor é só um espinho. Fingi que entendia, mas fiquei cego no farol da ilusão, E dancei com teus fantasmas até perder o chão. Te procurei nas cartas que nunca enviei, Nas promessas que fiz quando eu mesmo já duvidei. Teu nome virou vício, tatuado em silêncio, E eu, tolo, acreditando no amor suspenso. Hoje brindo ao vazio com goles de ironia, Rindo do drama que eu mesmo escrevia. Teu retrato desbota, mas ainda me olha, Como se a culpa fosse só minha e talvez seja, agora. Mas quem ama sem retorno vira música de bar, Um grito engasgado querendo voltar. Eu fui o verso que o tempo apagou, Um beija-flor cansado que não voou. E se a vida for palco, eu já fiz meu papel, Deixei sangue, suor e sal no céu. No espelho vejo ecos do que não foi meu, Sorrisos roubados, promessas que ninguém leu. Aprendi a dançar sozinho na chuva, sem perdão, Com passos de quem ama demais e guarda solidão. O tempo levou teu rosto e me deixou a canção, Um refrão de adeus, marcado na palma da mão. E se um dia teu olhar voltar pra me achar, Vai encontrar só lembranças que eu não quis apagar. As luzes se apagam, e eu fico só com a memória, Guardando teus risos, tua dor e nossa história. O palco vazio ecoa meu canto de despedida, Um grito engasgado que ainda respira vida. E sigo andando, entre a saudade e o querer, Com a alma marcada pelo que não pude ter. O vento leva teus rastros, mas deixa meu refrão, Como última entrega do meu coração. Mas quem ama sem retorno vira música de bar, Um grito engasgado querendo voltar. Eu fui o verso que o tempo apagou, Um beija-flor cansado que não voou. E se a vida for palco, eu já fiz meu papel, Deixei sangue, suor e sal no céu. E a noite cai pesada sobre meu quarto em silêncio, Cada sombra me lembra teu riso e teu desprezo. Fico só com meus fantasmas, ecoando meu coração, Amor que não voltou, só restou solidão. As paredes guardam tudo que eu não disse, E a lua testemunha as promessas que se desfez. No fim, caminho sozinho, sem ninguém na mão, Atravessando o mundo inteiro, carregando uma ilusão. O vento levou meu nome, mas não levou teu perfume, As ondas voltaram pra praia, trazendo o que restou do ciúme. O sol se escondeu e eu já não sei te procurar, Sombras no chão me lembram do que não vai voltar. O vento sussurra teu nome e some na imensidão, E eu fico aqui, preso entre o amor e a solidão.

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