Queima Babilônia
Composição: Matheus Schneider.Meio neurótico, eufórico, num ato histórico
Alucinógenos já não funcionam no psicológico
É lógico, sou maniático, frio como o ártico
Mas absorvo positividades, pra mim é mais prático
Vou assistindo de longe, sigo na vibe de um monge
A onde a praga se esconde, eu faço rimas pra o bem
Com o meu carrinho no asfalto, pulando escada do alto
Eu continuo no front, mas sem pisar em ninguém
E quando eu passo, eu faço e aconteço nos traços
Não vou de testa, fracasso é pra quem não se esforçou
Pra conquistar seu espaço, tu não pode deixar rastro
Como é bom um abraço de quem um dia te amou
Nós segue em frente na luta, nessa disputa constante
Com passos leves caminho, aqui não é como antes
Só quero paz na estrada, sem pisar fora da linha
Com qualidade nas letras pra uma cabeça vazia
...
A babilônia vai queimar enquanto eu tô chapando
Esquecendo os meus problemas
E tudo o que eu tô passando...
Quebrada é tensa, de noite a madruga é fria
Entre droga, poesias, eu sei do que eu tô falando
Flutuando no céu, ou do estúdio pro bar
Nas vibrações mais intensas, purificando no mar
Fui várias vezes o réu, mas não caí pra o azar
Eu me perdi pra caralho pra poder me encontrar
Expectativas de vida, sou o que sou claramente
Pego a borracha e apago o que faz mal pra minha mente
Carregada, tipo sobrecarregada uma pá
De ideias, pensamentos que eu nem gosto de contar
Eu sei que a rua pode ser bem perigosa
E sempre que eu me perco, ela me acha
Com cheiro de cachaça, vários manos, uma praça
Madrugadas de graça, fodendo com a vida
Caçador virando caça, eu não disfarço
Bolo outro pra viver a vida leve
Tirar o peso das costas, enquanto os neurônios fervem
Com esse Rap oxigênio da Amazônia...
E foi no beat do Pekeno que eu queimei a babilônia
A babilônia vai queimar enquanto eu tô chapando
Esquecendo os meus problemas
E tudo o que eu tô passando...
Quebrada é tensa, de noite a madruga é fria
Entre droga, poesias, eu sei do que eu tô falando