A iniciação artística transforma o ser comum em um aventureiro em expansão constante na busca do melhor de si, em mim não foi diferente. Um bairro pobre, periferia, amigos sem muito o que fazer, instrumentos usados e muita vontade, era tudo o que tínhamos e como a letra de uma música; “O que podíamos ser”, porém acreditei no impossível e realizei o improvável.

As noites sem dormir e os dias de criação não eram acompanhadas por companheiros da primeira banda. De vários nomes e individualidades. Depois do fim, sobraram algumas fitas e letras inéditas, então, migrar para o teatro foi a continuação de um processo evolutivo e esclarecedor, sentir a vida era recriar a mim mesmo a cada novo segundo. Letras, o albúm Rapina, atuações, textos próprios, adaptações, direção, alguns prêmios, críticos e críticas, em fim... O grupo, Núcleo Mosaico de Teatro e suas peças.

O futuro? O futuro é o que realizamos no passado, presente em um novo dia...

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