(letra e música - danilo gusmão) eu sou cavalo navego em desassossego o chão tem sua resposta se o casco executa o freio nas minhas costas tem um cavalariço negro com armadura de máscara e voz solta em devaneio quando surgia um cavaleiro de aço forte valentia de sonho e sorte tinha pra lhe derrubar meu cavaleiro não precisa de preço e corte basta peso, metro e galope pro chão ser outro lugar (trecho de “Canto VI”, um vissungo, típico cantos de trabalho afro-brasileiros da Zona Rural de Diamantina e Serro, Minas Gerais) mia cavalo anda em pé, iorô mia cavalo come em pé, ioiô o riabo levando cavalo mia cavalo come em pé (jongo para xangô com alterações) eu fui à mata buscar a lenha passei na cachoeira, molhei a mão senhor da pedreira, benze essa fogueira e além da fogueira, ajudai todos irmão ajudai todas irmã, ajudai todos irmão ajudai todas irmã, ajudai