Dona da Festa No meio da festa, entre a multidão, Ela chegou chamando atenção, Chapéu de aba larga, bota de couro, Passou por mim, já mudou meu humor. Sorriso que brilha mais que o neon, Olhar que é perigo, tremendo vulcão, E eu que sou bruto, peão destemido, Agora tô fraco, perdido e bandido. O som da sanfona tocando ligeiro, E ela dançando num ritmo perfeito. Rodando a saia, mexendo o cabelo, Não tem pra ninguém, ela é o desejo. Ela é a dona da festa, Rainha do rodeio, estrela do sertão. Onde ela passa, tudo silencia, Até os cowboy perde a direção. Ela é a dona da festa, Coração selvagem, difícil domar. Mas se me der uma chance, Faço essa moça pra sempre me amar. Enquanto ela dança, eu fico só vendo, Cada movimento me deixa querendo, Mas sei que essa moça não é de bobeira, Quem quer conquistar tem que ter paciência. Será que um peão bruto que nem eu, Pode ter chance com um mulherão desses? Se for no olhar que ela me respondeu, Acho que hoje eu ganho essa prece! Ela é a dona da festa, Rainha do rodeio, estrela do sertão. Onde ela passa, tudo silencia, Até os cowboy perde a direção. Ela é a dona da festa, Coração selvagem, difícil domar. Mas se me der uma chance, Faço essa moça pra sempre me amar. Sei que ela é bruta, sei que ela é forte, Mas nesse sertão eu sou cavalo de raça. Se me der a mão, mostro pra essa moça, Que o meu amor não se perde na estrada!