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Ed Carlos

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Tudo começou em São Vicente Férrer, terra da rainha Marinês, com seu padrinho, Manoel de Teté, sanfoneiro renomado na região. Em meados dos anos 80, conheceu o Cavalo Dourado e uma apresentação inusitada na escola do Forró, onde conheceu e conviveu com Mestres como Camarão, Zé Bicudo, Arlindo dos 8 baixos, Luiz Gonzaga, Dominguinhos, Trio Nordestino e tantos outros gênios do Forró.

Em 1988 ainda pouco conhecido, somente pelo seu nome de nascença, Edilson Carlos Cassemiro decidiu se jogar no frevo inscrevendo a sua música, "Frevo Alegria" no Festival Frevança, sendo ela eleita a melhor composição do festival, interpretada pelo cantor Bubuska. Já em 1989, ele foi mais uma vez premiado, dessa vez com a sombrinha de prata por ser o cantor revelação do Frevança de 89. Com esses dois grandes marcos ele começou a sua carreira artística com o nome que conhecemos hoje, Ed Carlos.

Pelo lado do forró, no início dos anos 90 gravou seu primeiro disco, “Tô Chegando”, ainda em vinil e não parou mais. se consagrando nos festivais como o Canta Nordeste de 1991, no qual foi premiado com a música Boi da Alegria de Bráulio de Castro e Ubiratan Souza, e logo no ano seguinte recebeu o prêmio com o xote Gaivota e Gavião, música que relata um pouco da sua história, composição do poeta Walmar e Romero Amorim.

A partir daí a vida do cantor discreto e pouco conhecido do município de São Vicente Férrer-PE, deu uma verdadeira reviravolta. Consagrando Ed Carlos ao longo de sua trajetória como um dos maiores e melhores intérpretes da nossa cultura, chegando, inclusive, a ser reconhecido pelo Rankbrasil (Guinness Brasileiro) como o artista que mais gravou e interpretou frevos no país, sem contar as suas participações nos discos de outros grandes artistas, LP's e fitas k7. Ele também se destaca pela sua participação desde 1995 no maior bloco carnavalesco do mundo, o Galo da Madrugada.

Pernambucano nascido em 28 de Outubro de 1967 no Recife, Ed sempre teve entre suas influencias a diversidade de ritmos de nossa região, como: frevo, forró, coco, ciranda, maracatu, etc. O que lhe fez criar o seu próprio bordão: "O Frevo e forró na minha vida é como feijão com arroz eu não vivo sem os dois".

Em 2018 completou 30 anos de carreira e em 2019 foi homenageado pela Assembleia Legislativa de Pernambuco (ALEPE) em reconhecimento aos seus anos de carreira dedicados à cultura pernambucana, também foi homenageado do Carnaval do município do Paulista-PE em 2017 e um dos homenageados do Clube Carnavalesco de Alegoria e Crítica O Homem da Meia-Noite em 2021. Ao longo desse tempo ele se consolidou, levando a música nordestina, pelo país e até o exterior, as suas vertentes culturais, interpretando com seu jeito muito característico e único, sucessos de sua autoria, de outros grandes artistas e amigos como Getúlio Cavalcante, Capiba, Claudionor Germano, Lia de Itamaracá, Mestre Salustiano, Jackson do Pandeiro, Naná Vasconcelos, Selma do Coco, Luiz Gonzaga, Dominguinhos, Trio Nordestino entre outros.

Ao longo de mais de três décadas de carreira, Ed Carlos chega com uma vasta participação de shows em espaços culturais, casas noturnas, teatros e eventos abertos, com temporadas nas principais capitais do país, como São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Salvador e Brasília, no exterior, como a Holanda, Áustria, Itália, Suíça e Portugal. Também teve passagem pelo Festival de Jazz de Montreux, na França e foi representante do Brasil no Carnaval das Culturas de Berlim, na Alemanha.

Com toda essa história de ramificação vários prêmios foram conquistados, a exemplo dos já citados festivais Frevança, Canta Nordeste e do Recifrevoé. Recebeu ainda o prêmio de menção honrosa pela Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo (ABRAJET), como artista que mais divulgou a música Pernambucana a nível nacional e internacional. Além disso ficou em primeiro lugar como intérprete no 1º Festival Nacional do Frevo e no Concurso Nordestino de Frevo, entre outros festivais.

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