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Composição: Linho, Beto Borges e Wendel SG.Depois de tanto tempo distante,
Avistei um templo e entrei hesitante.
Pois ali, um dia, meu louvor ecoou.
Uma jovem, com olhar de luz,
Me acolheu com um sorriso de Jesus.
Perguntou meu nome, quem eu era enfim,
Mas meu coração tremia dentro de mim.
E sem conter a emoção,
Entre lágrimas, cantei minha confissão:
Eu sou o público arrependido,
Que nem ousa erguer os olhos ao Infinito.
Que com o peito ferido clama por perdão,
Reconhece sua dor, entrega o coração.
Sou tão pequeno, tão dependente,
Do Teu amor puro, constante e presente.
Tu me abraçaste, me deste valor...
Sem Ti, Senhor, eu não sou.
Sou a mulher marcada pelo erro,
que diante da multidão sentiu o medo.
Mas Tua voz, suave e libertadora,
Calou os gritos, apagou a sentença acusatória.
Sou o filho que partiu sem direção,
mas voltou aos braços da compaixão.
E nos olhos do Pai, encontrei
A graça que jamais sonhei.
Eu sou o publicano arrependido,
Que nem ousa erguer os olhos ao Infinito.
Que com o peito ferido clama por perdão,
Reconhece sua dor, entrega o coração.
Sou tão pequeno, tando tão dependente,
Do Teu amor puro, constante e presente.
Tu me abraçaste, me deste valor...
Sem Ti, Senhor, eu não sou.
Sou o ladrão no madeiro ao Teu lado,
Que entendeu o amor, mesmo condenado.
E ao Te ver sangrando por mim ali,
Clamei: “Senhor, lembra-te de mim!”
E a Tua voz, doce e fiel,
Ecoou como o som vindo do Céu:
“Hoje mesmo, eu sereis...”
Palavras que a alma jamais esquecerá.
Eu sou o publicano arrependido,
Que nem ousa erguer os olhos ao Infinito.
Que com o peito ferido clama por perdão,
Reconhece sua dor, entrega o coração.
Sou tão pequeno, tão dependente,
Do Teu amor puro, constante e presente.
Tu me acolheste, me disse...
Sem Ti, Jesus, eu não sou.