Quando a noite engole a tarde A galope uma saudade, na estrada do meu destino A paixão ta amarrada, esperança pendurada Onde o tempo fez seu ninho Uma viola, lua cheia A boiada que passeia, vai fugindo do olhar Passo a passo a vida passa hoje meu laço só laça Uma vontade de chorar Minha casa era estrada era pó Era chuva, era lua e sol E o cheiro da relva na pele E eu tão moço... E na voz do berrante a canção Minha vida o mapa do sertão Era luz, era brilho filho Das estrelas... Minha luz virou penumbra Minha vida tempestade Eu vivo chamando chuva Só caem gotas de saudade