Mariéla - Kiko di Faria Verso 1 Estou olhando da janela, Desse meu eu-casa e sela! Além, eu v FCejo flores belas... Brancas, negras, amarelas... Multicor e tão diversas, Em realidades adversas, Reduzidas a quase nada, Mercadorias nas calçadas! Pré-refrão Flores belas mal-amadas, Mar e elas abusadas, Por um olhar tão cego e rude, Escravizado pelo ego e sua ilusão, A injustiça, amassando seu pão! Refrão (melodia crescente, com força emocional) Mariéla, flor do chão! Semente viva da revolução. Mariéla, voz calada! Que grita forte em cada madrugada. Mariéla, mãe e filha! Que resiste mesmo quando a dor extravasa e a vida já não brilha. Verso 2 Eu vejo além dessa prisão Esse meu ser em imersão No preconceito e tradição Machismo em repetição Florisbela, Mariéla Marias, Joanas, Manoelas Tantas vidas vituperadas Tantas dores ignoradas. Pré-refrão Sujeitos sem amor no peito No dialogismo sem respeito Ferem o mar de flores vivas Com palavras tão agressivas Refrão (melodia crescente, com força emocional) Mariéla, flor do chão! Semente viva da revolução. Mariéla, voz calada! Que grita forte em cada madrugada. Mariéla, mãe e filha! Que resiste mesmo quando a dor extravasa e a vida já não brilha. Ponte (mudança harmônica, tom mais grave e introspectivo) Quantas ainda vão morrer? Quantas vão se perder? Pra que a gente aprenda a ver O valor de cada mulher Mar de todas elas Mar de Marielas Dilaceradas pela ignorância Mas vivas na esperança Refrão Final (explosivo, com coro e arranjo completo) Refrão (melodia crescente, com força emocional) Mariéla, flor do chão! Semente viva da revolução. Mariéla, voz calada! Que grita forte em cada madrugada. Mariéla, mãe e filha! Que resiste mesmo quando a dor extravasa e a vida já não brilha. Refrão (melodia crescente, com força emocional) Mariéla, flor do chão! Semente viva da revolução. Mariéla, voz calada! Que grita forte em cada madrugada. Mariéla, mãe e filha! Que resiste mesmo quando a dor extravasa e a vida ja não brilha. Mariéla... Mariéla!