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Mailson Absinto

Mailson Absinto

Cidade/EstadoMaceió / AL
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Pós Moderno

Composição: Mailson Absinto.
Herdei a arte como arma de combate Não sou covarde, tó aqui pra passar a mensagem Na metalinguagem, seus julgamentos guarde Quero meu troco e meu dinheiro da passagem Que nada nos pare Sem vantagem Que meu canto se alastre Sei quem é de verdade Matando a saudades da infância correr descalço e me sujar de lama Fama não enche barriga, mas infla ego Me apego aos meus versos Errando o caminho do cemitério Hoje mesmo eu me interno Não aguento mais esse inferno do pós moderno Ainda tenho meu caderno nele eu externo tudo Acostumo com a solidão e a pressa desse mundo Observo da janela na sala a aquarela do céu Pode ficar com os seus troféus Princesa isabel não é heroína Ainda fugimos de chacina Faço do silencio minha morada Nele eu to em casa Sem pressa sem esperar por nada Vida que passa em cada parada Praças, estradas, nelas minha juventude acaba Um canto, uma vida, uma ferida Palavras proferidas, frio na barriga Se não deu certo, não insista Evite brigas, conte uma mentira Os dias de preguiça são uma delicia Quero acordar amanhã na suíça To pronto pro ataque passando de fase Nessa cidade, sem visibilidade Cada dia que passa perco minha sanidade Com que idade eu começo a faculdade ? Nunca tive facilidade Agilidade pra sobreviver nessa sociedade Que presa pela crueldade em nome da trindade Sou de comunidade Senti de perto a hostilidade e a desigualdade Ainda nem falei de dificuldades pra exercer a minha arte Números não significam qualidade Ansiedade qual quer dia vai me mata É a pressa de executar, arrecadar pra poder comprar Sem me preocupar se vai faltar Favor não clonar Cês são cavidades falando em prosperidade Piadas prontas iludindo os menor de idade falando em ice Vocês são clone de gringo Eu to rindo

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