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Malkin

Malkin

Cidade/EstadoRio de Janeiro / RJ
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Rep

Composição: Wellington Costa.
REP Os ponteiros avançam às horas e isso não me surpreende Perdem a coragem quando mais confiantes se sentem. Por um descuido tropeça, um resfriado o pega do nada. Garganta resseca, pupila dilata. Vou ouvir um pouco a voz que chora e suplica Sua existência e vida se não entende complica Cumprimentando a mesma mão que enforca e sugere Na pele a tatuagem da imagem daquilo que fere Eu vou além do que propõem as expectativas Estou além do que me impõem com suas convicções Então transbordo como as espumas dos chopes populares Dos botequins mais fétidos, os banheiros dos bares. Nos lares os pares imaginários, os pares nos vários bares... Aplaudem os styles vários que voam pros ares Aonde os males se esvaem...? Aritmética, arritmia, ritmo, poesia... Sem métrica, do intimo. Rap é poesia! Você me vê em forma de letras, letras de fôrma. Pra não julgar que não entende o que me lê. Como num clima de inverno futuro quero um abraço Pra aquecer esse eterno soturno: um uísque e dois maços... vem vê Troquei algumas coisas de lugar Agora não se renda ainda temos uma vida! Ah! Um dia esses vícios vão se empoeirar como livros na estante Cobertos de pó delírios alucinantes de meros instantes e só Com seu choro inibido toma o seu comprimido só para se sentir melhor... E então sairá pela madrugada afora coberto de frio e sonâmbulo Ao raiar da aurora o amor à procura de um sonho esperando até agora Voltar para casa antes mesmo de a lua ir embora. Na próxima noite embriagado na loucura caído e rodeado pelos cachorros da rua que expondo suas feridas começam a lamber, tão feias mais tão feias que ninguém tem coragem de ver. Enquanto isso os lares imaginários, os pares nos caros bares... Aplaudem os styles vários que voam pros ares Aonde os males se esvaem? Me falem! É um moinho de vento que dilacera e assola a gangorra que a dor se eleva até ir sumindo Por onde os limites se encerram agora e eu os ultrapasso acenando e sorrindo. Existem olhos que se abrem e não cabem em si de tanto horror de tanto terror, dor. E também de outras coisas que vemos quando os olhos se abrem. (2014) ‘Malkin’

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