Pra que eu visse o amanhecer. Humilhado, ferido, exposto pra quem quis ver. Pregado, erguido em uma cruz... Pra que eu visse o amanhecer. Sempre que a dor tenta me dominar. E a tristeza tenta convencer. Que não há nada que tire o vazio do peito. Que é melhor eu me deixar levar. Buscar abrigo e me esconder. E seguir pelo atalho pra sair ileso. Eu lembro que Cristo, por mim na cruz se deixou pregar. Por crer que os meus dias, valiam cada hora de sofrimento. Ele se entregou pra que eu visse o amanhecer. Pra que eu visse o amanhecer. Sempre que a dor tenta me dominar. E a desesperança convencer. Que não há nada além do mundo que eu vejo. Que o paraíso não estará lá. Que o sacrifício não irá trazer. O novo tempo que os profetas escreveram. Eu lembro que Cristo, por mim na cruz se deixou pregar. Por crer que os meus dias, valiam cada hora de sofrimento. Ele se entregou pra que eu visse o amanhecer. Pra que eu visse o amanhecer. Mesmo caindo em fragmentos. Não largo as mãos do meu Senhor. Que vive sobre o firmamento. E com ele lá eu vou viver. Sem dor... Sem medo.