[Intro] Ei, ei… segura que o mato chamou, fio… Hahaha… cê sabe, né? [Verso 1] Acabou o verão, cê voltou da praia Mas aqui o calor é da brasa que nunca falha No cheiro da terra, o sol bate no couro E o coração bate no peito pedindo de novo A S10 tá de farol na cancela No banco de trás, saudade amarela Chegou na porteira, desceu devagar E eu só pensei: hoje eu vou me complicar [Pré-Refrão] Porque quando cê bota aquele chapéu A lua baixa pra ver O agro inteiro sabe Que eu desarrumo por você [Refrão] Bota o chapéu que eu volto pro mato No embalo do beijo que cê me deu No toque da cintura, o mundo para E o barro do chão ferveu Bota o chapéu que a noite é nossa A viola tá chorando lá no galpão E quando o grave bater no asfalto A poeira levanta com o meu coração [Pós-Refrão] Ai ai… Se eu sumir, já sabe onde eu tô: No pescoço... Sou cowboy! / No seu pescoço, cowboy! [Verso 2] No meio da pista, seu riso me laça E eu que jurava tá solteiro… desgraça Cê gira, encosta, prende meu olhar E o povo já fala: hoje a laçada vem! Tem fogueira acesa, tem pinga gelada Tem promessa feita e desfeita na madrugada E eu só confirmo o que o céu já contou: Quando cê chega, o mato vira amor [Ponte] Segura na minha mão, que o tempo passa lento O som estoura, e o mundo vira vento… [Refrão Final] Bota o chapéu que eu volto pro mato No embalo do beijo que cê me deu No toque da cintura, o mundo para E o barro do chão ferveu Bota o chapéu que a noite é nossa A viola tá chorando lá no galpão E quando o grave bater no asfalto A poeira levanta com o meu coração [Outro] Ai ai… Se eu sumir, já sabe onde eu tô: No pescoço... Sou cowboy! / No seu pescoço, cowboy!