Pois é, Cê não tá bem E eu não vou intrometer Porque quando eu te vejo, eu me vejo em você Não, não, não tô bem E odeio admitir, mas Nos fudemos-nos juntos depois daquele fim E sustentamos memórias que criamos na mente Eu via ela em você E você eles em mim E o que se construiu: Paixões de adolescência Rasguei na ponte seus versos, Essa foi minha sentença E quando eu fui perceber? Que mesmo diferentes Almas, corpos distantes O sexo não mente Como é que cê se sente? Fica preso na minha mente Como é que cê se sente? Como vou definir O que se definiu Depois que aquela praça O nosso choro assistiu? Como vai prosseguir? Se quando se enxerga O meu rosto em ti Sente pena e miséria A quem vou recorrer Se apeguei me ao vento E na mesma praça as bituca Conta histórias pro tempo E como vou recorrer Se de todas canções A mais vazia de todas Foi a que te declarei Como vou me safar De todo julgamento Que eu crio na mente Como todo tormento Fica preso na minha mente Como é que cê se sente? Fica preso na minha mente Como vou me livrar Da imagem que fiz Se nem simbologias Funcionam no fim E como vai você? Quanto tempo isso faz? Esses versos sinceros Já não importam mais. Fica preso na minha mente... Como é que cê se sente? Fica preso na minha mente. Como é que cê se sente?