BOCA FECHADA Meu suicídio lento me cala a boca E a voz já rouca de tanto falar Um sorriso falso e os pés descalços Tempo de menino volto à visitar Já não tem mais graça ir brincar na praça Perdi todo o tempo de te namorar Homem feito feio, coração ao meio A reclamar da vida que quis coroar. Paz, não agüento mais Alma doente, corpo sem mente, nada a esperar Espreguiçar, sem nem uma pressa Nem muita, reza pode salvar