Release NO GRAU

Começo de carreira

Em 1999, o então adolescente paulistano de 14 anos de idade Moacyr de Almeida Ferraz teve a ideia de realizar seu sonho: formar uma banda. Era mais conhecido pelo apelido de MOA, passou a se interessar pela prática do skate, começou a ouvir todos os tipos de sons dentro do rock, com várias misturas, começou uma amizade que dura anos com Fabio, amigo que na época queria ajudar e já atuou como empresário do NO GRAU. Formou o Sick's com MOA no vocal, Ricardinho na bateria, Edson na guitarra e Edinar no baixo. Amigos escutaram, pessoas começaram a conhecer a banda, mas não foram adiante. MOA sempre chamou seu amigo Lobinho para tocar, pois tocava guitarra a um bom tempo em bandas da igreja. Isso só se concretizou sete anos depois, antes MOA passou pelas bandas M.A.F.I.A. (Mallokeiros Alucinados Fortificando a Importância da Arte) e Malloka, até que no ano de 2006, junto com Lobinho na guitarra, Henrique na bateria e Alex no baixo, a banda NO GRAU fez sua primeira aparição no BARCAÇA, bar da Zona Norte paulistana.

Alex acabou deixando o grupo pra se dedicar ao seu outro projeto, a banda Cubba Libre, Vitão entrou no baixo, no ano de 2007 e fez junto à banda um show que foi muito falado pela molecada na época, na casa noturna SHOWBAR. Vitão acabou deixando o grupo para se dedicar aos seus projetos com a banda Rap In Soul (Gospel) e Danilo que integrou as bandas Magnanimous Lethal e Ultimato Rock (hoje Libertina), amigo de tempos de MOA e Lobinho assume o baixo da banda, entrando também mais um guitarra, Rodrigo, dando uma elaborada no som da banda.
Essa formação durou um ano mais ou menos, por algumas divergências musicais, Henrique deixou o grupo para integrar a banda Toca do Soul e Rodrigo deixou a banda para se dedicar a vida pessoal Vitão reassumiu o baixo e Danilo, o baixista da banda, assumiu a bateria.

Foi a melhor coisa que poderia ter acontecido com a banda que hoje tem MOA no vocal, Lobinho na guitarra, Vitão no baixo e Danilo na bateria. A banda ganhou uma nova alma, uma nova vibração mostrando mais claramente um pouco mais de suas influências como Charlie Brown Jr., O Rappa, Planet Hemp, P.O.D., Rage Agaisnt The Machine entre outras e uma coisa que não aparecia, a alegria de tocar. "Quatro amigos, que gostam de se divertir, dar risada, falar besteira e tocar, só faltava isso", frase que MOA sempre diz quando perguntado sobre a mudanças da banda.

MOA deu o nome a banda de NO GRAU por dois motivos, primeiro pelo significado de estar bem, estar feliz, estar curtindo, estar no grau com a vida, com os amigos, com Deus, com a família. E porque sempre que saia com seu amigo Fabio, após drinks e drinks, o mesmo sempre dizia estar no grau.

Hoje em dia, a banda vem tocando em várias das casas mais conhecidas de São Paulo, com um público fiel ao estilo e atitude da banda, que vai aumentando de show para show, participa e vem tendo boas posições em festivais de bandas, inclusive vencendo a 3º Mostra de Bandas Independentes, organizada pela Produtora Impact Entertainment.
Após sentir esse gosto de “serem reconhecidos”, muitos shows apareceram para o NO GRAU e bem nessa boa fase, Danilo deixou a banda, retornando ao Libertina. Deivies assumiu a bateria e ganhou a confiança dos outros integrantes, mostrando muita técnica, pegada e entrando rápido na “vibe” do NO GRAU.
O primeiro show com essa nova formação foi a abertura do Campinas Fest onde teve com atrações principais, RANCORE e Dead Fish.
Com toda essa estrada, passando por vários momentos bons e ruins, o NO GRAU hoje, tem certeza que pode ser uma das bandas a resgatar aquele rock do final dos anos 90 e começo dos anos 2000, digamos, uma das melhores fases do Rock Nacional.