No Ritmo do Prazer Reflexões sobre Disfunção Erétil Composição: Nubinelma Fernandes [Verso 1] Quando o peso do mundo pousa em meu peito, E a luta constante me tira o direito. De viver o que sou, de deixar acontecer, Enquanto corro do medo, esqueço o prazer. Sou preso nos gritos que vêm do passado, Nas sombras daquilo que não foi curado. Ao tentar ser o forte, esqueci de sentir, Mas há uma voz que me chama a resistir. [Refrão] Deixa o corpo dançar no ritmo do prazer, Respira, solta o medo, deixa acontecer. Na calma do agora, eu volto a me encontrar, No abraço do presente, aprendo a relaxar. O alfa é aquele que sabe ser, Sem lutar o tempo, mas se permite viver. [Verso 2] Carregando batalhas que nunca lutei, Tantas dores caladas dos não que aceitei. Se eu não fui o bastante, ou me perdi pelo chão, Foi porque me faltou me olhar com perdão. As fêmeas que perdi, os sonhos que enterrei, São marcas de histórias que eu mesmo criei. Mas posso soltá-las, posso renascer, No toque da vida, eu refaço meu ser. [Refrão] Deixa o corpo dançar no ritmo do prazer, Respira, solta o medo, deixa acontecer. Na calma do agora, eu volto a me encontrar, No abraço do presente, aprendo a relaxar. O alfa é aquele que sabe ser, Sem lutar o tempo, mas se permite viver. [Ponte] O que é ser forte, senão ouvir o coração? Sentir o pulsar sem medo, sem prisão. Confiar no toque, deixar o amor fluir, Entender que ser homem é apenas existir. A corrente do estresse já não me domina, Vou soltar o peso, mudar minha sina. Ao deixar o agora me guiar com amor, Minha força floresce, no corpo e na flor. [Refrão Final] Deixa o corpo dançar no ritmo do prazer, Respira, solta o medo, deixa acontecer. Na calma do agora, eu volto a me encontrar, No abraço do presente, aprendo a relaxar. O alfa é aquele que sabe ser, Sem lutar o tempo todo, mas se permitir viver. [Encerramento] Quando a guerra termina, a paz pode reinar, E o corpo descansa no amor de amar. Sem pressa, sem culpa, sem conquistar, Eu sou só humano, pronto pra me entregar.