Nojo – “O Que Escolho Plantar” Composição: Nubinelma Fernandes (Verso 1) Se tem gosto amargo naquilo que eu provar, É o nojo que vem pra me despertar. Ele fala baixinho, me pede atenção, "Olha o que alimenta o corpo e o coração." É no lixo e na lama que a vida ensina, A limpar o que pesa, deixar só o que é sina. O que eu escolho perto, carrego em viver, E o nojo aponta o que devo aprender. (Refrão) Deixa sair o que não quer ficar, Despede o que fere, é hora de limpar. Fecho a porta pro que pode adoecer, E abro caminho pra mais florescer. (Verso 2) Na dor ou no espelho que eu não quero olhar, O nojo pergunta: "O que está por mudar?" Ele é filtro que ensina a purificar, A vida é um jardim, e o que eu planto vai brotar. Não é pra fugir, é pra reconhecer, Que às vezes o amargo também faz crescer. Se eu acolho o que sinto, consigo escolher, Só fica o que ajuda a minha fé florescer. (Refrão) Deixa sair o que não quer ficar, Despede o que fere, é hora de limpar. Fecho a porta pro que pode adoecer, E abro caminho pra mais florescer. (Ponte – Reflexiva e Suave) Nojo não é só rejeitar, É espelho do que devo mudar. É convite pra alma selecionar, O que nutre, o que espalha ou o que vai pesar. (Refrão Final – Crescente e Inspirador) Deixa sair o que não quer ficar, Despede o que fere, é hora de limpar. Fecho a porta pro que pode adoecer, E abro caminho pra mais florescer. (Encerramento – Poético e Sereno) No filtro da vida, o nojo é lição, De olhar com cuidado o que mora no chão. Despede o que pesa, deixa o bom ficar, E planta com calma o que vai te elevar.