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Nubinelma Fernandes

Nubinelma Fernandes

EstiloNew Age
Cidade/EstadoNatal / RN
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Sangue Que Chora - Reflexão Sobre Leucemia

Composição: Nubinelma Fernandes.
Sangue que Chora Reflexão sobre Leucemia Composição: Nubinelma Fernandes [Verso 1] Carrego o que o mundo colocou em mim, O peso de cuidar de todos até o fim. Entre os gritos calados e as lágrimas que escondi, Me perdi no dever de ser mais do que consegui. No reflexo, vejo quem não aprendeu a dizer não, A culpa me prende, se revela na solidão. Sou o suporte que não pode quebrar, Mas meu sangue grita: é hora de parar. [Refrão] Sangue que chora, feridas que não vejo, Meu corpo me pede, liberte seus desejos. O peso não é meu, não tenho que carregar, A força está em mim, eu preciso me amar. Choro o que reprimi, liberto as algemas, Eu não sou culpa, nem as velhas cenas. Meu sangue renasce com cada perdão, É tempo de cura, de ouvir meu coração. [Verso 2] O limite entre o amor e a obrigação, É um rio que se abre em minha direção. Tentei ser mais, conter a maré, Mas era impossível lutar contra a própria fé. A família me cerca, às vezes me sufoca, As amarras das raízes se tornam tão duras, tão tortas. Queria voar, mas fiquei ancorado, Meu sangue se cala, mas está sobrecarregado. [Refrão] Sangue que chora, feridas que não vejo, Meu corpo me pede, liberte seus desejos. O peso não é meu, não tenho que carregar, A força está em mim, eu preciso me amar. Choro o que reprimi, liberto as algemas, Eu não sou culpa, nem as velhas cenas. Meu sangue renasce com cada perdão, É tempo de cura, de ouvir meu coração. [Ponte] Entre a raiva e o silêncio, eu me perdi, Impotente, desvalorizado, mas estou aqui. Meu sangue que pulsa merece atenção, Na ferida aberta há espaço pro perdão. A vida não cobra ser tudo pra todos, No passo que dou, refaço os meus modos. Libero o que me prende ao peso do passado, Meu sangue agradece, me sinto libertado. [Refrão Final] Sangue que chora, agora pode sorrir, Cada dor foi embora, deixei o peso partir. O amor por mim mesmo é onde vou morar, A força que eu tenho começa em me abraçar. Pago a dívida comigo, desfiz as algemas, Sou mais do que culpa, soltei as correntes. Meu sangue renasce com cada emoção, É tempo de cura, de ouvir meu coração.

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