Silêncio Que Cura
Composição: Nubinelma Fernandes.Silêncio que Cura – Reflexão sobre Hiperatividade e Pressa Moderna
Composição: Nubinelma Fernandes
[Introdução]
Há tanta pressa no mundo, nem escuto o vento passar,
Os passos corridos não sei aonde vão me levar
Dentro de mim, uma voz dormida quer despertar,
Do silêncio profundo, pra meu lugar encontrar.
[Verso 1]
Escuto o rio que canta em sua calma a fluir,
Me diz a correnteza não corre, só deixa seguir.
O sol me lembra que tudo tem tempo pra surgir,
Na pausa do instante, a vida volta a fluir
[Refrão]
No silêncio que cura, me deixo encontrar,
É o sopro divino que me ensina a respirar.
Cada pausa é um bálsamo que alivia o coração,
Um refúgio eterno, a mais doce canção.
[Verso 2]
As folhas que dançam ao vento têm tanto pra dizer,
Que às vezes é preciso parar para entender.
Correndo demais, me perco sem direção,
Mas na pausa percebo a essência da criação.
[Refrão]
No silêncio que cura, me deixo encontrar,
É o sopro divino que me ensina a respirar.
Cada pausa é um bálsamo que alivia o coração,
Um refúgio eterno, a mais doce canção.
[Ponte]
O tempo me pede: escuta o que há em ti,
O mundo se cala e me ensina a existir.
São nas pausas que vejo quem realmente sou,
Sou fragmento do Todo que me criou.
[Refrão – Final]
No silêncio que cura, me deixo encontrar,
É o sopro divino que me ensina a respirar.
Cada pausa é um bálsamo que alivia o coração,
Um refúgio eterno, a mais doce canção.
[Encerramento]
E quando o mundo acelerar, eu escolho ficar,
No silêncio que cura, sou brisa a pairar.