voz impacta

voz impacta

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Violência da poesia

Composição: voz impacta.
Mentalidade violenta essa é a realidade Pensamento vai e vem, mas só desfruta maldade Mais um pivete com uma arma assaltando o empresário Passa o dinheiro e a chave do seu carro importado Dia e noite na função querendo crescer na vida Vai ser mais um com a massa cefálica espalhada na pista Deitado em um caixão sem uma parte da cabeça Menos peso na terra essa é a certeza Infelizmente é a realidade dessa geração Mais uma morte registrada sem nenhuma punição Fatalidade consumada mais uma vida tirada Jovens preso ou morto pelos bandidos de farda Meus versos mandam verdade pra quem só ouvi mentira Sou mais um sobrevivente na periferia Faço rap realista pra acabar com as mortes no gueto Me calar pode tentar mais os meus versos já foram feito A morte cala o cantor, mas não cala quem aprecia A música daquele que lutou pela periferia Liberdade de expressão diz que temos direito Então porque quer nos calar se nos versos não faz efeito Sou apenas mais um excluído dessa sociedade Dou esperança pros jovens se livrar da malandragem Mais um negro da favela relatando os problemas Tirando a arma do pivete e atirando rima no sistema Sou justiceiro do rap, vou caminhando contra o vento Podem me criticar mas, meus versos não são violentos Entre o fogo das palavras e a violência da poesia Eu relato o dia-a-dia, favelas periferias Entre o fogo das palavras e a violência da poesia Ai promotor meu som não é apologia Entre o fogo das palavras e a violência da poesia Eu relato o dia-a-dia, favelas periferias Entre o fogo das palavras e a violência da poesia Ai promotor meu som não é apologia Entre o fogo das palavras entra em cena a burguesia A fome serve de coragem pra enquadrar um da classe rica Vendo o playboy cheio de marra ensanguentado no porta mala Implorando pro ladrão pra não ser jogado numa vala Isso não vai me comover não vou ter dó desse otário Quando tava na melhor descriminava o favelado Agora chora igual meu povo paga o preço sente a dor Vendo o ladrão te torturando igual no filme de terror É consequência do filho bastardo que sente ódio e pede vingança Seu herói virou bandido pra não ver morrer mais uma criança Futuro perdido que se vai na mira da polícia e da burguesia Um pacote de pão serve de motivo pra enquadrar mais um pai de família Acha que um salário-mínimo é o bastante pra viver Mais um prefere dessa forma descarregando sua pt Na cabeça safado que não pensou no seu povo Foi você que ativou seu homicídio doloso Então pensa duas vezes antes de me criticar Sou louco revoltado e ninguém vai me calar Só o choro da mãe que ver o seu assassinado Mais um número de estatística na contagem do estado Que só pensa em construir presídio e não escola Pras crianças que vão crescer mas, quem se importa Só o empresário quando um passa na blindagem do portão Já era eu quero tudo passa a senha do portão Minha rima não é violenta com pensamento criminoso Sou um simples favelado que acredita no meu povo Entre o fogo das palavras e a violência da poesia Eu relato o dia a dia, favelas periferias Entre o fogo das palavras e a violência da poesia Ai promotor meu som não é apologia Entre o fogo das palavras e a violência da poesia Eu relato o dia a dia, favelas, periferias Entre o fogo das palavras e a violência da poesia Ai promotor meu som não é apologia Entre o fogo das palavras e a violência da nossa rotina Não vejo o dinheiro que some das contas deixando o meu povo sem comida Aqui tem, policias corruptos esculachando a nossa gente Batem em pais de famílias e ainda chamam de indigente Não temos direito só porque somos favelados Até mesmo dentro da favela somos descriminados Um bando de burguês gringo quer vir pro brasil Descriminar e tirar foto do pivete com fuzil A minha poesia vai te fazer refletir A minha voz é impactante pro manos não desistir E passar por cima daqueles que querem ver a gente sofrendo Pois nunca desistiremos fique você sabendo Que entendo o lado do pivete que rouba e mata a burguesa Pra comer ficar feliz junto com a família na mesa Mas não entendo o lado do favelado que rouba a própria favela Se quer roubar rouba de quem tem pra não ir de otário pra uma cela Eu sou apenas mais um excluído favelado Mais nem por isso vou roubar um pobre assalariado Minha rima é a revolta que tanto perturba o empresário Mas também é o refúgio dos oprimidos revoltados A carnificina sanguinária promovida e mantida Que vira poesia nociva pros que finge uma boa rotina E é por isso que eu te pergunto cadê a burguesia Está trancada em casa com medo da periferia E tem que ser assim não vir pra cá pra nos julgar Hipócrita é aquele que ver isso como apologia Entre o fogo das palavras e a violência da poesia Eu relato o dia a dia, favelas periferias Entre o fogo das palavras e a violência da poesia Ai promotor meu som não é apologia Entre o fogo das palavras e a violência da poesia Eu relato o dia a dia, favelas periferias Entre o fogo das palavras e a violência da poesia Ai promotor meu som não é apologia

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