Orquestra Visceral

Orquestra Visceral

EstiloRock
Cidade/EstadoSão Gonçalo / RJ
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Com O Navegar Das Caravanas

Composição: Tiago Barros.
Enfim, tudo acabou — o corte seco do destino exposto, Nada resta a ser moldado no barro frio do que sobrou. Lamentar não costura o que já foi morto pelo teu rosto, Nem ressuscita o que teu ego silencioso estrangulou. Por que tantas perguntas caem em poços sem resposta? Por que o labirinto insiste em girar sem portas? Caminhos sem voltas, cicatrizes que voltam, Um eco preso no vidro tentando se soltar. Você finge encontrar resposta pro vazio que te conduz, Seu egoísmo é um refrão torto que o tempo reproduz. E mesmo quando estendo a mão pra te firmar, Você acredita que posso te deixar cair — e começa a escapar. Eu tento ajudar — mas você corre pela sombra que inventou, Foge de mim como se eu fosse um espelho prestes a quebrar. E quando peço teu motivo, tua boca se fechou, Virando silêncio que empurra meu peito pra longe do teu lugar. Entre um sopro e uma fuga — te desmanchas. Entre um gesto e o medo — te afastas. Entre a queda e a palavra — desfalecas. E o porquê… o porquê nunca vem. Você corre do lume que só quer te iluminar, Brinca com vertigens como se pudesse flutuar. E eu — que tentei, que sangrei — fico a testemunhar O fim que você escolheu, O fim que fez questão de não explicar.

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