DEIXEI MINHA ROÇA ONDE FUI CRIADO E A VELHA PALHOÇA NO INTERIOR PRA TENTAR A SORTE JOGAR NO ESCURO ATRÁS DO FUTURO PRA SER VENCEDOR AQUI NA CIDADE EU FUI OBRIGADO TROCAR TANTAS COISAS E MOSTRAR MEU VALOR TROQUEI A ENXADA QUE EU TRABALHAVA POR UM MAQUINÁRIO MOVIDO A MOTOR NÃO ESTOU CONTENTE COM NOVO TRABALHO SIGO MEU FADÁRIO QUE O DESTINO TRAÇOU E A CACHOEIRA DE ÁGUAS CORRENTES ONDE ME BANHAVA E TIRAVA O SUOR AQUI EU TROQUEI POR UM CHUVEIRO QUENTE NÃO FIQUEI CONTENTE A CONTA CHEGOU TROQUEI OS PASSEIOS DO MEU ALAZÃO POR UMA CONDUÇÃO CHAMADA METRÔ E O CANTAR DO GALO QUE ME ACORDAVA EU TAMBÉM TROQUEI POR UM DESPERTADOR ATÉ A ESTEIRA ONDE ME DEITAVA E PASSAVA HORAS COM MEU AMOR EU AQUI TROQUEI POR UM COLCHÃO DE MOLAS E O AR PURO DAS MATAS POR VENTILADOR MAIS AINDA RESTA O QUE ME CONSOLA NAS HORAS AMARGAS DO MEU DISSABOR E JURO QUE NUNCA VOU TROCAR POR NADA É O SOM DA VIOLA E UM BOM CANTADOR