Ecos Da Casa Vazia
Composição: Flavio Ricardo Melazzo.“Ecos da Casa Vazia”
(Verso 1)
A casa ainda guarda o som
Dos passos que já não ouço mais…
As fotos seguem no mesmo lugar,
Mas o tempo apagou nossos sinais.
Não sei onde foi que o vento virou,
Se viajei demais pra dentro de mim…
Ou se o destino cansou de esperar
Por tudo aquilo que parecia sem fim.
(Pré-Refrão)
E quando a porta fechou sem aviso,
Eu juro… nada fiz pra aquilo acontecer.
Só fiquei ali parado no silêncio,
Tentando entender.
(Refrão)
E eu fico bem… mas às vezes nem tanto.
Porque o que era inteiro se perdeu no ar.
Os meus amores vivem longe agora,
E eu aprendi a sorrir sem deixar de chorar.
O coração aceitou outro abraço,
Mas nunca deixou de lembrar…
Dos ecos da casa vazia
Que insistem em me acompanhar.
(Verso 2)
A vida seguiu por caminhos tortos,
Uns foram pra longe, pra outro país…
E eu guardo no peito aquele abraço
Que o tempo levou, mas não desfiz.
O telefone toca de vez em quando,
E eu faço de tudo pra não desabar…
Porque cada chamada que chega tão rara
É um pedacinho meu querendo voltar.
(Pré-Refrão)
E mesmo assim eu sigo, passo a passo,
Tentando ser forte pra quem ainda sou.
A saudade cresce como mar em ressaca…
Mas nunca me levou.
(Refrão)
E eu digo que estou bem… mas às vezes é engano.
Porque a distância pesa mais ao anoitecer.
Os meus amores vivem longe agora,
E eu aprendi a sorrir pra não me perder.
O coração encontrou nova morada,
Um outro carinho pra me acompanhar…
Mas sempre haverá um canto guardado
Praqueles que não posso mais abraçar.
(Ponte – suave, quase sussurrada)
E quando o vento toca a janela,
Parece chamar pelo que já não está.
Já esqueci tudo que foi feito por ela,
Mas guardo tudo que o tempo não vai levar…
(Refrão Final)
E eu sigo bem… mesmo quando não sei.
A felicidade chega, mas vem devagar.
Os meus amores vivem longe agora,
Mas sigo amando, sem nunca parar.
O coração, dividido em estrela e estrada,
Aprendeu a cair… e levantar.
E no silêncio da noite vazia,
Ainda escuto o que um dia foi lar.
inspirado na minha história real. Eu vivi cada parte dela — e continuo vivendo. Não é apenas um capítulo do meu passado, é algo que ainda pulsa no meu presente. Cada lembrança, cada silêncio, cada recomeço faz parte de quem eu sou hoje. Não é ficção, é a vida como ela realmente aconteceu… e como ainda acontece dentro de mim.

