Psicologia do envelhecimento

22 de abril de 2025 • 7min
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Envelhecer é um processo natural e inevitável da vida, marcado por transformações físicas, cognitivas, sociais e emocionais. Conheça a Psicologia do envelhecimento.
A terceira idade, geralmente compreendida a partir dos 60 anos, pode ser uma fase rica em sabedoria, experiência e liberdade, mas também traz consigo desafios emocionais que exigem atenção e cuidado.
A psicologia do envelhecimento se dedica justamente a compreender esses processos e a promover uma adaptação saudável à nova fase da vida. Continue lendo para entender!
Como compreender o envelhecimento
Do ponto de vista psicológico, o envelhecimento pode ser visto como uma etapa de reorganização da identidade, das relações sociais e dos projetos de vida. Enquanto muitas pessoas lidam bem com essa transição, outras podem se sentir perdidas, solitárias ou tristes, especialmente diante de perdas, como a aposentadoria, a morte de entes queridos ou a diminuição da autonomia.
Ao contrário do senso comum, envelhecer não significa necessariamente declínio emocional. Por isso, pessoas mais velhas relatam maior estabilidade emocional e satisfação com a vida do que indivíduos mais jovens. Isso pode estar relacionado à experiência acumulada, à capacidade de relativizar problemas e ao foco em relações mais significativas.
Contudo, é preciso considerar que algumas situações tornam a terceira idade mais vulnerável ao surgimento de transtornos como depressão, ansiedade e sentimentos de inutilidade. A psicologia do envelhecimento, portanto, busca promover a saúde mental, a autoestima e o bem-estar emocional do idoso, ajudando-o a lidar com os desafios dessa etapa com dignidade e qualidade de vida.
Principais mudanças emocionais na terceira idade
Nessa fase, é comum experienciar esses tipos de emoções:
Sentimento de perda e luto
A perda é uma das experiências mais marcantes da velhice. Pode ser a perda de pessoas queridas, da saúde, da capacidade física, do papel profissional ou da independência. Cada perda envolve um processo de luto, que é natural, mas pode se tornar patológico se não for adequadamente elaborado. O luto mal resolvido pode gerar depressão, isolamento e apatia.
Isolamento social e solidão
Com o passar dos anos, muitos idosos enfrentam a redução de suas redes sociais. Então, filhos crescem e saem de casa, amigos adoecem ou falecem, e os vínculos sociais podem se enfraquecer. A solidão pode afetar profundamente a saúde mental, aumentando o risco de depressão, doenças cognitivas e até mortalidade precoce.
Mudanças na autoimagem e autoestima
As transformações físicas e funcionais do corpo impactam diretamente a percepção que o idoso tem de si mesmo. Rugas, cabelos brancos, dificuldade de locomoção ou perda de memória podem gerar vergonha, insegurança e baixa autoestima, especialmente em uma sociedade que valoriza excessivamente a juventude.
Desafios com a aposentadoria
A aposentadoria, apesar de ser esperada por muitos, pode trazer um sentimento de inutilidade ou de perda de propósito. Então, o trabalho costuma ocupar uma parte importante da identidade, e sua ausência pode deixar um vazio que precisa ser preenchido com novas atividades e formas de reconhecimento social.
Aumento da ansiedade e medos
É comum que, com o envelhecimento, surjam preocupações excessivas com doenças, quedas, perda de autonomia ou a morte. Por isso, quando esses medos se tornam intensos, podem gerar quadros de ansiedade generalizada e interferir na qualidade de vida.
Estratégias psicológicas para lidar com essas mudanças
A psicologia do envelhecimento oferece ferramentas preciosas para lidar com os desafios emocionais dessa etapa da vida, promovendo uma velhice mais saudável, digna e feliz.
Por conta disso, uma pessoa idosa precisa começar a lidar com essa mudança emocional da melhor forma possível. Isso envolve contar com algumas das principais ações:
Cultivar uma rede de apoio social
Manter vínculos afetivos é essencial para o bem-estar emocional. Familiares, amigos, vizinhos e grupos comunitá...
A terceira idade, geralmente compreendida a partir dos 60 anos, pode ser uma fase rica em sabedoria, experiência e liberdade, mas também traz consigo desafios emocionais que exigem atenção e cuidado.
A psicologia do envelhecimento se dedica justamente a compreender esses processos e a promover uma adaptação saudável à nova fase da vida. Continue lendo para entender!
Como compreender o envelhecimento
Do ponto de vista psicológico, o envelhecimento pode ser visto como uma etapa de reorganização da identidade, das relações sociais e dos projetos de vida. Enquanto muitas pessoas lidam bem com essa transição, outras podem se sentir perdidas, solitárias ou tristes, especialmente diante de perdas, como a aposentadoria, a morte de entes queridos ou a diminuição da autonomia.
Ao contrário do senso comum, envelhecer não significa necessariamente declínio emocional. Por isso, pessoas mais velhas relatam maior estabilidade emocional e satisfação com a vida do que indivíduos mais jovens. Isso pode estar relacionado à experiência acumulada, à capacidade de relativizar problemas e ao foco em relações mais significativas.
Contudo, é preciso considerar que algumas situações tornam a terceira idade mais vulnerável ao surgimento de transtornos como depressão, ansiedade e sentimentos de inutilidade. A psicologia do envelhecimento, portanto, busca promover a saúde mental, a autoestima e o bem-estar emocional do idoso, ajudando-o a lidar com os desafios dessa etapa com dignidade e qualidade de vida.
Principais mudanças emocionais na terceira idade
Nessa fase, é comum experienciar esses tipos de emoções:
Sentimento de perda e luto
A perda é uma das experiências mais marcantes da velhice. Pode ser a perda de pessoas queridas, da saúde, da capacidade física, do papel profissional ou da independência. Cada perda envolve um processo de luto, que é natural, mas pode se tornar patológico se não for adequadamente elaborado. O luto mal resolvido pode gerar depressão, isolamento e apatia.
Isolamento social e solidão
Com o passar dos anos, muitos idosos enfrentam a redução de suas redes sociais. Então, filhos crescem e saem de casa, amigos adoecem ou falecem, e os vínculos sociais podem se enfraquecer. A solidão pode afetar profundamente a saúde mental, aumentando o risco de depressão, doenças cognitivas e até mortalidade precoce.
Mudanças na autoimagem e autoestima
As transformações físicas e funcionais do corpo impactam diretamente a percepção que o idoso tem de si mesmo. Rugas, cabelos brancos, dificuldade de locomoção ou perda de memória podem gerar vergonha, insegurança e baixa autoestima, especialmente em uma sociedade que valoriza excessivamente a juventude.
Desafios com a aposentadoria
A aposentadoria, apesar de ser esperada por muitos, pode trazer um sentimento de inutilidade ou de perda de propósito. Então, o trabalho costuma ocupar uma parte importante da identidade, e sua ausência pode deixar um vazio que precisa ser preenchido com novas atividades e formas de reconhecimento social.
Aumento da ansiedade e medos
É comum que, com o envelhecimento, surjam preocupações excessivas com doenças, quedas, perda de autonomia ou a morte. Por isso, quando esses medos se tornam intensos, podem gerar quadros de ansiedade generalizada e interferir na qualidade de vida.
Estratégias psicológicas para lidar com essas mudanças
A psicologia do envelhecimento oferece ferramentas preciosas para lidar com os desafios emocionais dessa etapa da vida, promovendo uma velhice mais saudável, digna e feliz.
Por conta disso, uma pessoa idosa precisa começar a lidar com essa mudança emocional da melhor forma possível. Isso envolve contar com algumas das principais ações:
Cultivar uma rede de apoio social
Manter vínculos afetivos é essencial para o bem-estar emocional. Familiares, amigos, vizinhos e grupos comunitá...
