Queizi Rpc

Queizi Rpc

Cidade/EstadoCampinas / SP
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Excluídos

Composição: Queizi Rpc.
A chuva cai la fora, o frio vai me corroendo Eu to com muita fome, acho que eu to morrendo Tudo que eu fiz da minha vida, foi tempo perdido O que me resta agora é fazer parte Dos excluídos! Dessa estatística maldita que apodrece a nação Tem o mendigo pedindo esmola pra comprar um pão Ou o cadeirante, que fica no sinal Cê acha que essa condição de vida é legal? Eu quero ver você, bem mais de perto Batalhando dia e noite pra achar um teto Ou saindo aí na rua, implorando refeição Pra voltar de barriga vazia, e com dor no coração Falta uma chance, pra quem tá precisando Mas o sistema não se importa, tá pouco se linxando Quando brasília for invadida por nós Será o momento de falar quem nunca teve voz A cada dia que se passa, é sempre a mesma coisa Inocente morto, tiro a queima roupa É a arte do sistema pra pegar você Só que a minha voz não tem como prender A cada dia que se passa, é sempre a mesma coisa Inocente morto, tiro a queima roupa É a arte do sistema pra pegar você Só que a minha voz não tem como prender Essa é pra você que ficou exilado Trancado, rejeitado, mas por mim sempre lembrado A pior prisão é a que tá dentro da sua mente Por isso não desista, continue sempre em frente A sociedade se afunda cada dia mais Excluem quem é diferente, isso não se faz Antigamente eu não tinha vida social Não me encaixava em grupo, eu não era igual Só que o tempo passou, e o jogo virou Batalhei, conquistei, e hoje aqui estou Falando a verdade através do meu rap Aqui a história é nossa, deixa que a gente escreve Se você se sente assim, basta me seguir Porque a minha luta nunca vai ter fim A cada dia que se passa, é sempre a mesma coisa Inocente morto, tiro a queima roupa É a arte do sistema pra pegar você Só que a minha voz não tem como prender A cada dia que se passa, é sempre a mesma coisa Inocente morto, tiro a queima roupa É a arte do sistema pra pegar você Só que a minha voz não tem como prender Só Deus pode me julgar, o que cê quer falar? Se é guerra que cê quer, firmão, vou guerriar Se é negro, ou branco, não importa a sua cor Aqui na onde eu moro todos tem o seu valor Tem o gordo, o magro, o careca, o cabeludo Muita gente diferente, assim que é o mundo Não vou esquecer do povo da periferia Que sempre é excluído pela burguesia Quando você for assaltado não adianta chorar Na hora da verdade cê não quis ajudar Se falta uma chance, e condições de vida Vai ter revolta pra sarar nossas feridas Hora de recuperar o tempo perdido E mostrar como se faz na terra dos excluídos A cada dia que se passa, é sempre a mesma coisa Inocente morto, tiro a queima roupa É a arte do sistema pra pegar você Só que a minha voz não tem como prender A cada dia que se passa, é sempre a mesma coisa Inocente morto, tiro a queima roupa É a arte do sistema pra pegar você Só que a minha voz não tem como prender

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