Projeto Sohm

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Cidade/EstadoAvaré / SP
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Crédito Espiritual (pt 2)

Composição: Rasmi; Cattarina Anuatti.
Faz frio no sol, e a sombra é tão quente No céu já não se encontra uma estrela cadente Um pedido por algo exterior, superior que olhe pela gente Enquanto enfrenta o dia a dia de um cotidiano inconsequente Onde as pessoas desperdiçam músicas de amor Com quem deixou de lado o coração e vive de torpor Quem paga as contas ao final das pontas? A lata que esquenta envolvida pelas sombras Me basta ter a paz e a musicalidade Enquanto pega fogo lá fora a cidade Me basta o fato de saber como é que não se faz E como não se deve ser Garoa fina, a gente se arrisca a fazer a risca O traço que limita o ponto de chegada e o ponto de partida Se descreve e você se limita Sampleia a boa atitude porque a má não se imita Chuva forte, se a gente tiver sorte Não batemos de frente com a morte E essa enchente nos traz um carro forte E cicatriza de uma vez o nosso corte Para amenizar a dor de trabalhar para morrer Juntar míseras economias para viver Perder todos os sonhos, saliva e vida Saúde e toda nossa energia positiva Deixo em branco meu rosto Que se molda em várias facetas Não se permite ser explícito Olhares são miras de escopeta Não é possível ser real Não encontra a massa sólida De dor ou prazer material O que esse rosto materializa Muda constantemente a cada brisa A cada sopro de esperança Esse rosto que muda e desmuda permanece mudo Cala a vontade, cala o prazer e a paz Deixa passar algo, mas enxerga tudo Ameaço um efeito com a estátua desnuda Que estupra a confusão e a ordem Não encontro sequer uma forma Me revelo e me desminto Me permito e me escondo Na casa que hoje só resta o escombro O que era essa paz que eu descobri? O que era essa paz que você diz que perdi? Estampo na face o que te falta em mim E perdôo também a ti Perdôo a chuva, o vento, a dor O escuro, o prazer e o torpor Aceito e entendo, me protejo assim Só não perdôo o que vejo aqui Não perdôo o que fui, o que sou O que serei e o que não posso ser É que na verdade o que me traz A cidade não me satisfaz Não me prendo só a verdade Mas a consequência que uma escolha me traz É que na verdade o que me traz essa saudade É o que não volta mais Se me descuido, a cidade me engole Na ilusão de estar em paz Me basta ter a paz e a musicalidade Enquanto pega fogo lá fora a cidade Me basta o fato de saber como é que não se faz E como não se deve ser

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