Seja bem vindo A era do individualismo Onde o pico da alegria é a beira do abismo E poucos sabem disso, por isso frizo pra quem sobrevive omisso Se é que tudo tem um preço, quanto vale o teu sorriso? Deixo o aviso pra quem fica indeciso Diante do que é preciso para ser conciso Nesse mundo indiviso, lindo, quase um paraíso Mundo indiviso ,lindo.. Se é pra mostrar, falar que tem Façar é fácil e sem pensar, não leva além Quando for ver no quem é quem, entre o mal e o bem, a hipocrisia zen Não vai te fazer alguém melhor que eu nem melhor que ninguém Que essa faixa não é de nada não é surpresa Mas com a mente estagnada é fácil ser levado pela correnteza E pela incerteza das cartas jogadas sobre a mesa Da luxúria sedutora de uma realeza inglesa Falsa beleza, solidez de rua de Veneza Sonhada felicidade... Escorrendo como sangue nos bueiros da cidade Vontade que invade, bate, e fica na saudade pra mais tarde Covarde fruto da realidade Que se abate no combate contra as armas nucleres da verdade Bombardeado por todos os lados Inativo e inalterável, elitista marginalizado, alado... Estático, apático, Nesse futuro incerto Apesar da sensação de que o fim está perto Quando o certo vira errado e o errado vira certo O honesto é o lezado e o sagaz é o esperto Nesse futuro incerto Apesar da sensação de que o fim esá perto Quando o certo vira errado e o errado vira certo Quando quem pode mudar prefere ficar quieto A cada minuto que passa A cada atitude, não importa o que faça Cada barreira supera com raça Cada limite que fica, ultrapassa Bota a cara e acaba com a farsa Revoluciona do banco da praça Da minoria já passa pra massa Na correria que nada é de graça Que nada é de graça Não se faça de palhaço escroto Escravo da bagaça Piada sem graça... A evolução permanente No olho por olho, no dente por dente No doce veneno da falsa serpente Ofusca a visão do repente Estamos todos no mesmo jardim Uns provando da maçã e outros aguardando o fim...