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Subconsciente

Subconsciente

Cidade/EstadoPlanaltina / DF
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O Rap e Bom

Composição: mury , kondy , nenem.
A malandragem é sua e a quebrada é nossa. Se pan tou pelo certo crime, caminho sem volta. Esse mundão é louco, ó meu Deus, muito obrigado. Malandro curte a vida, se der falha é cobrado. Aqui o certo é o certo, é o dialeto de bandido. Planaltina é a quebrada, chega aí, seja bem-vindo. Cocaína e rupinol, se desbaratino da mente. Sobe e desce, é constante, com as 15 no pente. Aqui o crime é o crime, os policia não embaçam. Os cana da civil gostam de ivadir barraco. Na ginga do malandro de borestia não se mete. Faz um corre no dinheiro, 5557. Bicudo só telano e boca de matraca. Quem vê falar demais aqui só leva de quadrada. Nunca vou colar no bolin de pipoca, que deslancha. Pique malandrão só fala bosta. Se pão for pelo certo, não anda de pilantragem. De chave e um bom bek, bota aí pra malandragem. de boêmia e Red Bull, cocaína na mente. Se parto pelo certo, hoje o dia é da gente. Pilantra de butuca, só telo saiu voado. Aqui do certo é o certo e na função tu cai no aço. Já vi neguinho moscando, brincando com a própria vida. Desacreditando da atitude da quadrilha. Se pan e pelo certo, é só banda na maloca. Conspirou, é dois palitos e pros gambé nós fecha as portas. Malandragem quer dinheiro, também quer mulher. Desfilar de carreta e Nike no pé. Som de maloqueiro, lupa de vagabundo. Peitada do tupac e terra nos olhos do bicudo. Malandragem quer dinheiro, também quer mulher. Desfilar de carreta e Nike no pé. Som de maloqueiro, lupa de vagabundo. Peitado de tupac e terra nos olhos do bicudo. Ei moça, sai da reta que a conversa não faz curva. O papá que é de malandro vai dar um bico na rua. Voar, cê quer fumar, nós tem aqui. Cê quer cheirar, nós tem também. Quer ficar muito louco, dá um bico, o que é que tem? É subconsciente, conspirou, vê quem atira. É três moleque doido, própria fúria na rima. Retrata a real que acontece na quebrada. Moleque deixou falha, amanheceu, é só rajada. Pombal, agreste, as nuvens são de pólvora. As chuvas são de bala, do cano da pistola. A brasa rasga o céu estrelado, marcado pela guerra. Brilhou no céu da pátria nesse instante. É tiro, é cabuloso, é traficante. Aí é bala traçante. Aí gambé mete o rabo entre as pernas e segue adiante. Enquanto os caras se matam nas drogas, traficante financia a morte através da pólvora. Química do ódio de Ceilândia é como fogo do inferno, distribuindo nas quebradas. Droga e altos ferro, Planaltina, Estância Araponga, Pacheco. É só sangue no olho, apetite no dedo. Aqui tem 45, 9.40. A bala furando o coco, nem super homem aguenta. Eu tô na minha quina, lá pra cá, aqui pra lá. De bico nas carreta e nas mina que vai passar. De olho nervoso, eu sou grilado. Não devo nada, nada a ninguém eu devo. Eu tô na rua esparrado, pronto pra ir pro frevo. Falou parceiro, eu vou na casa da mulher. Antes de ir pro frevo, quero dar um rolê. Bica nas esquinas de cartão, nota farinha. Com o fone no ouvido, rap no rádio, a pilha. Rolando tribo, look, código e subconsciente. Já que você é malandro, tem que ser consciente. Malandragem quer dinheiro, também quer mulher. Desfilar de carreta e Nike no pé. Som de maloqueiro, lupa de vagabundo. Peitada do tupac, terra nos olhos do bicudo. Malandragem quer dinheiro, também quer mulher. Desfilar de carreta e Nike no pé. Som de maloqueiro, lupa de vagabundo. Peitado do tupac, terra nos olhos do bicudo. Malandragem quer dinheiro, também quer mulher. Desfilar de carreta, oitão na cinta e Nike no pé. Andando certo sem arrumar treta na quebrada. Mas se rachar, nós resolve na base das quadradas. Um cospe chumbo na cinta e uma marafa na mente. Muito dinheiro no bolso de malandro consciente, que sabe o que é certo e errado na favela. Que se conspira com negue, maluco, bom, cai nela. Mas pode crer, eu tô de boa, em frente eu sigo a vida. Malandro quer malandro, não dá grave, nem vacila. Só faz os corre de boa no tráfego como ganho. Perifa, correria, mil, os boy achar estranho. Também tem tudo nas mãos, comédias de papai. Mas não fazem nenhum esforço, um, cinco, sete, jamais mais. Sistema tenebroso, periferia ativada. Pau no cu, até um bico de toda playboyzada. Polícia versus malandragem, quem irá ganhar? 7 a 0 pros bandas antes do jogo acabar. Acende o beck, estica a carreirinha sobre a mesa. Fumou, cheirou, agora desce mais uma cerveja. Vitória garantida, amor, liberdade e fé. E se lembrar que malandragem é se manter de pé. Malandragem quer dinheiro, também quer mulher. Desfilar de carreta e Nike no pé. Som de maloqueiro, lupa de vagabundo. Peitado de tupac, terra nos olhos do bicudo. Malandragem quer dinheiro, também quer mulher. Desfilar de carreta e Nike no pé. Sou de maloqueiro, lupa de vagabundo. Peitado da tupac, terra nos olhos do bicudo.

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