I - Futuro Vazio Lembro luz colorida iluminava avenida apontava rua bonita cheia da mesma vida. Há quanto tempo não lhe vejo? Sorriso não é o mesmo já não diz mais sim chegou o fim, enfim. Lembro futuro vazio sem casa, sem filho ainda tem memória boa não associo á pessoa. II - Autora da História Sem Texto Vou arrumar seu novo lar com flores adormecidas representar as vidas sem ar, sem suas avenidas. A autora da história sem texto ali vai descansar pensar no tormento que causou sem me beijar. Apodrecer com sua beleza dentro do infinito não vai ter sua fraqueza que é rosto bonito. III - Fecha Orfanato Plano tão bonito fogos de artifício corpo anda plano no chão urbano. Destino não mágico o mais sensato corpo estático fecha orfanato. Fica a mensagem agora aviso minha passagem ossos do ofício. IV - Inferno Limpo Estranho abriu geladeira comentou dieta inteira. Opinou sua vida esquina não percorrida. Você limpou casa pra estranho visitar. Você não gosta de limpar nem de estranho falar. Estranho se despediu lua já céu percorria. Você chorou decisão antiga, repetida. V - Lugar sem Momento É verdade, não quero existir outras vezes, quero fugir lugar onde não tenha momento que eu não viva fingimento. Descansar num decote gigante e o mundo, meu servante. Lugar onde não tenha momento que eu não viva fingimento. VI - Ela Estava Bem Ali Risco fácil de negar beijo fácil de beijar preço depois irei pagar mas o dia é daquele olhar. Ela estava bem ali valor fácil de atrair sabor fácil de provar e eu vou degustar. Tarde embora cansada testemunda da madrugada que talvez não aconteceu amanhã envolve eu. VII - Céu sem Perdão As ruas ainda sujas lembram a diversão onde jamais tive opção do não ainda me lembro do sorriso divino, lindo. Não houve perdão ao céu pelo que fiz ainda me lembro com sorriso que diz não ligo para a fúria divina. Pecado é meu tempero daqui para frente não me interessa se não lhe faz contente dia que segue eu vivo sorridente.