I - Arcanjo Torrente Eu sei o que aconteceu ele se foi e morreu. Criou o mundo destemido inexistente sem sentido. Eu vou tentar não chorar nenhuma mentira a contar. Quero sorrir, agradecido pelo senhor ter mentido: Criou o mundo destemido inexistente, sem sentido. II - Mão Ela precisava de informação e fez o que preciso. Não poderia dizer não aquela mão foi dito. Sua rainha não pensou duas vezes em lhe trair com um desses que parecia um pessante eu pesante eu, lhe fodeu. Ela agiu igual profissional porque talvez, sempre foi. Não posso esquecer quão casual sua estupidez lhe desfez. III - Novo Velho Sonho, Nova Vítima Eu sei é difícil tentar o sonho não sonhar morte a esperar não há ninguém para contar. O assassino á espreita público aplaude a destreza da vítima que sobrevive pra morrer no próximo deslize. Dia amanhece, normal você é vítima casual assassino está a salivar nova garota a sonhar. IV - Criatura Agora e Nunca Se interessam pela estória vítima para a memória não enxergam o outro lado da vadia e o safado. E o sorriso que machuca criatura agora e nunca sorri para a tragédia como se fosse comédia. Criatura agora e nunca conta a mesma piada que ninguém jamais escuta mas provoca gargalhada. V- Doente Mais Saudável Do Bairro Mundo decadente me julga, me chama serpente eu, contente vejo dente branco ausente. Sou doente doente mais saudável do bairro amarelo o dente dentro do nariz, catarro. O que devo fazer é tentar me proteger quem sempre julga nunca pede desculpa. VI - Enterro de Amigo Apareceu mais gente do que possa imaginar eles estavam mais tristes do que possa sonhar. Ela apareceu também, forte e confusa estava sem ninguém, essa coisa não muda. Você tranquilo, sem preocupação nada faz sentido, nenhum sim, nenhum não. VII - Carro Status Ele queria um carro que pudesse voar daqui longe dos bichos-de-mato queria um carro, voar daqui. Ele morreu, ela matou do sonho ele acordou esmagado, ela chorou. Ela queria status para ficar bem aqui perto dos bichos-de-mato queria status, ficar aqui.