Turma do Bairro | Rap

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Cidade/EstadoSalvador / BA
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Promessa é Dívida

Composição: Flip, Rixar e Marcos Morcegão.
Componho como quem busca uma saída Quem sabe pra onde vai não sofre na despedida Não sou lutador, sou kamikaze! Ignorando espinhos como se não machucassem Vou com meu facão pela mata fechada Lâmina reluz, clareando a madrugada Ecoa na minha mente o que você me falou O amor não vive bem no mesmo peito que o rancor Cadê você?! Procuro ao redor, você não tá perto Te enxergo nas esquinas tipo água no deserto Meu pai, como vai? Onde anda o senhor? Me tornei um homem forte mesmo sem ter teu amor Tô aqui parado sentindo a brisa do mar Sentei naquele banco que tu vinha me encontrar Passei a noite olhando pro teto Pensando no quero, revendo cada projeto Sou eu meu próprio inimigo num quarto escuro Já sei atirar, mas não me sinto seguro Preciso de uma maneira, uma rota, uma direção Um norte, um caminho, sorte e um pouquinho só de emoção O efeito do ódio no sangue te deixa louco Te impede de guardar espada e respirar um pouco Tormento! Depressão no momento Sepulto meus temores sob metros de cimento! Eu vou tentar, prometi que hoje eu não vou chorar Eu juro vou tentar, prometi que hoje eu não vou Eu vou tentar, prometi que hoje eu não vou chorar Eu juro vou tentar, prometi que hoje eu não vou Tempo quente, asfalto ferve, sangue pulsa Rascunho do inferno, 40º de temperatura Calor nas mãos, me perco em meio à multidão Dificuldade pra andar por conta da respiração Cidade de plástico, sentimentos enlatados São tempos de mágoas, bem vindo à era das calçadas cheias Infelizmente homens tão frios Smartphones carregados, corações vazios Tô cada vez mais velho mais precoce Mais seletivo, fervoroso e menos sorte Inquieto, incômodo, indigesto Desfazendo alguns laços nisso eu já tô esperto Oh Deus! Escute a minha oração Se eu puder -e por favor!- semear salvação Ensinar à minha filha o valor de um irmão Esse crack é espiritual com tanta ostentação Põe o satélite na órbita, o homem neandertal Despejar em nossas casas seu lixo audiovisual Só pra transmitir seu ódio e cês vender seus kits Morrer por um trocado e vestir um terno de madeirite Não é, Stanley? Até ele me deu ouvidos! Tanto cego, surdo e mudo tendo os sentidos Aperitivo, o ser humano é instintivo Palavras como “amor” viraram animais extintos Eu vou tentar, prometi que hoje eu não vou chorar Eu juro vou tentar, prometi que hoje eu não vou Eu vou tentar, prometi que hoje eu não vou chorar. Eu juro vou tentar, prometi que hoje eu não vou Nó na garganta, comigo mesmo conversa franca Se a fé move montanha, quero mover o amor pro mundo Eu penso, me deslumbro, pra dentro me aprofundo Me vi iluminado em meio a tanto escuro Pra que tanto ego imposto, se aqui se morre por desgosto? Pra que ostentar mentira se vendo no fundo do poço? Veja só! O filme começou e você é o protagonista Viveu de preto e branco, não coloriu a vida Alimentou esperança, sofreu na despedida Com o coração na mão na hora da partida Dói ver a lágrima dos outros, mano Como se maltratasse meu próprio corpo Concepção, sufoco. Convicção, desgosto De quanto tempo você precisa pra assumir seu posto?! Encosto: Cê desfalece e ele aplaude! São vários no precipício, na Cidade do Underground Os opostos não mais se atraem, ao contrário, se traem Vozes da experiência, cê adquiriu bagagem Criou sua própria crença, existência E a verdadeira presença?! E pela falta de busca mano Cê deu de cara com a ausência Eu vou tentar, prometi que hoje eu não vou chorar Eu juro vou tentar, prometi que hoje eu não vou Eu vou tentar, prometi que hoje eu não vou chorar Eu juro vou tentar, prometi que hoje eu não vou

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