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Victor e Vinicius

Victor e Vinicius

EstiloSertanejo
Cidade/EstadoRio Claro / SP
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Minha Vida / Eu A Viola E Ela / Pretinho Aleijado

Composição: Carreirinho, Vieira, Xicao, Peão Do Vale, Praense, Luizinho, Teddy Vieira.
MINHA VIDA Trago na lembrança quando era criança Morava na roça gostava da troça Do munjôlo d'água e da casa de tábua Quando o Sol saia invernada eu subia Pras vaca leiteira tocar na mangueira Fui muleque sapeca levado Da breca gostava da viola e ainda ia á escola Eu ia todo dia numa égua tordilha Com quinze ano de idade mudei pra cidade Sai da escola era rapazola deixei de estuda Fui caxeiro num bar Trinta mil réis por mês pra servi os fregueis Vendendo cachaça aturando ruaça Pra mim só foi boa a minha patroa Vivia amolado com meu ordenado Trabalhei sete mês recebi só uma vez Eu num via dinheiro entrei de pedreiro Pra aprender oficio mas foi um suplício Sol quente danado emborsando telhado As cadeira duia eu me arrependia Mais não tinha jeito era mete os peito No duro enfrentei não me acostumei Sou um pouco retaco meu fisico é fraco Só fala no trabalho quase que me desmaio Tive grande impulso com outro recurso A viola é tão fácil é só mexer nos traço Fazê modas boas quando o povo enjoa Fazê modas dobradas e bem selecionada Pras festa que for não passar calor Evita de bebe pra voz num perde Dinheiro no bolso vem com poco esforço Nesse meu céu de anil divertindo o Brasil Querido Tião Carreiro que você esteja num lugar olhando sempre Pra todos os violeiros que gostam de suas musicas Você sempre será um mestre EU E A VIOLA E ELA Por causa de você viola Quem diz que me adora quer me abandonar O ciúme vive a me dizer Pra eu escolher com quem vou ficar Gosto dela e vou sofrer muito Mas este absurdo jamais eu aceito Eu prefiro chorar o adeus De quem me conheceu com a viola no peito Viola eu me lembro ainda Ela estava tão linda naquela janela E você com seu ponteado tão apaixonado Foi quem me deu ela Por isso não vou abrir mão deste meu coração Que ela quer lhe roubar Mas se ela for mesmo embora É com você viola que eu vou ficar Viola estou muito triste Mas a dor que existe você me consola Em seu braço eu faço queixume do amor Que o ciúme vai levar embora E prevejo a qualquer momento Este amor ciumento nos deixar para sempre Mas que Deus la do céu lhe acompanhe E deixe que eu ame a viola somente PRETINHO ALEIJADO Com mil e oitocentos bois Eu saí de Rancharia Na praça de Três Lagoas Cheguei no morrer do dia O sino de uma igrejinha Numa estranha melodia Anunciava tristemente A hora da Ave Maria Eu entrei igreja adentro Pra fazer minha oração Assisti um quadro triste Que cortou meu coração Um Pretinho aleijado Somente com uma das mãos Puxava a corda do Sino Cantando triste canção Ai ai Aquela alma feliz Era um espelho à muita gente Que tendo tudo no mundo Da vida vive descrente Meu negro coração Transformou-se de repente Ao terminar minha prece Era um homem diferente Noutro dia com a boiada Saí de madrugadinha Muitas léguas de distância Esta notícia me vinha Um malvado desordeiro Assaltou a igrejinha E matou o aleijadinho Pra roubar tudo o que tinha Ai ai O sino de Três Lagoas Vivia silenciado E eu com meu Parabelo Andava atrás do malvado Voltando nesta cidade Vi um povo assustado Diz que o sino à meia-noite Sozinho tinha tocado Quando entrei na igrejinha Uma voz pra mim, falou Jogue fora esta arma Não se torne um pecador Tirar a vida de um Cristão Compete a Nosso Senhor Conheci a voz do Pretinho O meu ódio se acabou Ai ai

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