Livre como as asas do vento Não tenho raça nem cor Na tristeza sou o riso Do espinho sou a flor Eu sou a visão do cego Do ódio sou o perdão Da semente sou o fruto Da miséria sou o pão Na escuridão sou a luz No medo sou a coragem Na doença sou remédio Na prisão sou liberdade Na guerra eu sou a paz No desespero a esperança Na angústia sou alívio Na tempestade a bonança A solidão não existe Só depende de querer O sol da felicidade Está dentro de você Jogue fora essa tristeza Esqueça o mal que passou Abra as portas do sorriso Porque o paraiso é fruto do amor Sou a sua companhia Nas horas de aflição Nas marés dos desenganos Sou tábua de salvação Sou a vóz da consciência Sou empregado e patrão No tribunal do amor Eu sou a vóz da razão Sou a sua segurança Nos momentos de conflito Quem quizer minha presença Basta crer que eu existo Eu sou como o pensamento Estou em qualquer lugar Eu sou a fonte da vida Serei de quem precisar