No meio do caos eu caminho devagar, como quem sente o chão falar segredos antigos. As sombras me seguem, mas não me definem; o coração queima como um farol teimoso, tentando iluminar o que ainda não entendo. Eu sei… há algo chamando no fundo do peito. Um som que vibra mais fundo que o medo. E mesmo sem ver, eu sinto o passo certo nascendo entre o silêncio e a coragem. E quando tudo treme ao meu redor, surge uma luz que corta o escuro por dentro. Se a queda tenta me levar, eu respiro mais forte: sei que existe vida além do vento. O som que me ergue não vem daqui — ele acende o que ainda estava dormindo em mim. Às vezes a falta de resposta pesa, mas cada dúvida abre espaço pra fé. Aprendi que o caminho aperta, mas molda. E a luta, quando aceita, vira direção. E quando tudo treme ao meu redor, surge uma luz que corta o escuro por dentro. Se a queda tenta me levar, eu respiro mais forte: sei que existe vida além do vento. O som que me ergue não vem daqui — ele acende o que ainda estava dormindo em mim. No silêncio, algo canta. No vazio, algo chama. E o coração entende: o sopro que me sustenta vem de longe, mas acende tão perto. Se o mundo balança, eu fico firme. Se o medo sussurra, eu me levanto. A luz que me rasga por dentro é o fogo que nunca se apaga. Eu vivo. Eu sigo. Eu brilho.