Entre as dúvidas que guardo no peito, algo desperta como brasa viva. O mundo grita, mas eu sigo atento, há um sussurro mais alto que a ferida. Mesmo no escuro, há passos que brilham: sinto a promessa dançando nas cinzas. E quando penso que não vou conseguir, vem esse vento que levanta o que sobrou. Cada silêncio parece me pedir pra finalmente ouvir o que Deus soprou. Eu sei: a luz que rompe o silêncio tem força pra curar o meu coração. Quando tudo pesa, Ele me ergue do chão; eu respiro fundo e encontro direção. E nada vai calar o que nasce aqui — há vida nova reacendendo em mim. Carrego histórias que o tempo marcou, mas nenhuma delas me define inteiro. Se o medo insiste em lembrar quem fui, a graça vem lembrando quem eu sou primeiro. E no compasso que a esperança dita, a alma aprende a caminhar de novo. Eu sei: a luz que rompe o silêncio tem força pra curar o meu coração. Quando tudo pesa, Ele me ergue do chão; eu respiro fundo e encontro direção. E nada vai calar o que nasce aqui — há vida nova reacendendo em mim. No vazio, Ele fala baixo. No cansaço, Ele chama perto. E o peito acende como farol, clareando tudo o que era incerto. Eu sei: a luz que rompe o silêncio é fogo eterno que me faz viver. Mesmo quando a noite tenta vencer, o céu se abre e começa a responder. Eu canto alto: nada vai me parar — a vida nova acabou de começar.