AMIGA Olá noite! Adentra noite! Senta... Toma um trago... Fica à vontade, Hoje eu pago! Vem, noite! Entra!... Mas... Por que choras noite?(!) Se não tarda chegar o dia, Trazendo consigo luz e alegria!(?) Vamos, noite, entra! Se estiver em ti, a agonia, Repousa em mim, a saudade; Não me importo, Fica à vontade!... À vontade! Aporta-te noite, Descansa em meu peito... Aquece teu corpo frio No abraço inquieto do meu ser; Meu coração – Abrigo perfeito! -Calor a te receber... Fica noite!(...) Pode ser que o dia não me baste... Bem vinda, noite! Pode entrar... ...É tarde. Pode entrar... Amiga... (repete-se toda a letra) Pode entrar... ...É tarde. Pode entrar... Amiga... É tarde! Poesia: Antônio Tibério; Música e intérprete: Walter Lajes.